quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

TE VEJO INFINITA


Navegamos em dimensões da incerteza
Onde cada passo, desdobra ao início
E como ato de defesa, muitos se retraem
Numa mórbida vida social

Aprendemos sempre os valores idealistas
mas assimilamos tanto que o Sim senhor! já é carimbado
por que não viver e correr atrás da certeza como no amor?
pois paramos apaixonados, não importa o tempo ou o que a ordem determina

Neste centro das dúvidas, temos o não, mas podemos correr atrás do sim
e dali te vejo infinita, tão inalcançavel, meu ser se programou ao seu
e o infinito reduz-se a poucas palavras; os seres, o feixe de luz
navegando neste mar de luz, conseguimos enxergar após as máscaras sociais

A vontade de amar em níveis quaisquer correlaciona-se com a profundidade da dialética
ser humano: ativo, voraz pelo amor; passivo e culpado, frente as mazelas e instituições sociais

permita-se; ame e critique

(André Café)

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