sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O sorriso da menina verde, 2009




Outrora engraçado para uns, ou insuspeito de acontecer
Que importa é o fato de resplandecer ao anoitecer
Um riso de criptônita que enfraquece de assalto
E saltam aos suspiros, o estado de inconsciência alto
É ... que tiro surdo esse que me tolheu
E não antes de assumir tal Romeu
As flores exalavam a cerveja doce e gelada
Pois o nosso castelo erguia-se numa balada
E eu ali tão vívido e a curtir
Sem medida fiquei pra medir
O baque do interesse, o golpe da sedução
Tua sem querer, minha por avião
No momento antes, nada se passava
Mas a noite assim realçava
E o sorriso outrora desapercebido
Se mostra assim explodido
Num boom de mistura verde menina
O conjunto de sensações ah... alucina
A tênue linha entre o suspiro e o beijar
Rompe o silencio ao se anunciar
E por mais que as perguntas sedentas de soluções
Não encontrem justificativas pelas emoções
Assim pode-se listar
O que é você ao encantar
Não há mentiras, pra convencimento
Assim sincero o sorriso desenhado em tua tez
Muito ele foi que quase tudo fez
Me colocar neste estado ao vento
Mas me propus a dizer
O que tu foi a fazer
Pra sua verde alma
Sugar a minha calma


(André Café, poesia de 2009)

3 comentários:

  1. Que massa véio!A rítmica,a rima,e o conteúdo.
    Quem uma vez se quer nunca se embebeu e se perdeu nessa sensação?

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  2. Chris Chris Eventos ai, ao ler o poema veio até mim todo o sentimento daquela noite.
    Saudade daquelas reuniões!

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  3. Saudades tbm Zé Orlando, qndo li esse poema me lembrei de tantas coisas...

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