domingo, 9 de janeiro de 2011

PEDAÇO DE SAUDADE




O que não consegue entender
pois não pode ser compreendido
por mais doado que tenha sido
onde escondido esta o saber?

que definiu urticante pesar
os dias que passam marcando
a tez desse rosto sangrando
o pulso mais brando que o tombar

convivio labor deprimente
na mira que suga o presente
mas sem marca, vil, de maldade

o amor que se fez reluzente
hoje só dor absolutamente
um pedacinho de saudade

(André Café)

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