quinta-feira, 31 de março de 2011

RECÔNDITO SENTIR




Tu vieras de tão profunda e recôndita ilusão,
Que alivia em meu ser pequenas estâncias de um bem querer,
Uma pouca estima que insiste em peserguir-me em tão grande proporção,
Que me faz cair em delírio a cada esperança mórbida,
A cada memória vivida,
A cada instante sem vida,
Mas só assim de um desabrochar me faço vida!
Enfim de ti faço lembranças,
Até a hora que de minha memória se dispersarás!

(Tâmara Rafaelle)

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