quinta-feira, 28 de abril de 2011

Bandeira







Que o amor me seja a bandeira de uma revolução branda. E que caiba a mim - e

somente a mim - amá-la perdidamente. E assim, quando mais tarde me procure ... que eu

seja um sorriso gentil, e lhe roube o sorriso mais sincero



Que a paz que eu procuro, se reflita no olhar de quem amo. Nos versos que eu leio. No irmão que abraço. E que seja feliz, aquele que canta! Que grita! Mesmo que seja o mais desafinado



Que caiba ao coração, o que não cabe. O pulso, a dor, o amor e o medo. Que caiba ao coração, nossos segredos. Que caiba ao coração, a esperança.



Que os sonhos, não acabem como uma boa noite de sono. Mas que nos inspirem a fazer o impossível. E se possível, voar, como o fez Santos Dumont.



Que os partidos, partindo, partam pra Marte. E que se percam a navegar em concordatas. Adinal, o único partido que deveria existir é o amor. Em todos os tempos gramaticais. Semanticamente corretos ou não. Pois só o amor, sabe o que é verdade. Ainda que eu falasse uma lingua ou não.



Que os namorados ... Bom, aos namorados ... desejo o mais puro desejo! Os sonetos! As trovinhas! Os braços e seus laços! As canções de amor!


E as mãos, a sutil diferença pra não se acorrentar uma alma - como disse Shakespeare.



À pele. Ao credo. A fé afã, eu só exijo respeito.


Ser diferente, não é ser pior nem ser melhor do que ninguém. É apena ser livre!


... e ser livre é bom!



E ao amor ...


Bom ... ao amor, a força que procuro. A sensibilidade que preciso. A paz que tanto quero. A calma que tanto quero. Afinal, nada melhor do que navegar em águas mansas



E os sentimentos, sejam crus e óbvios. E eu te ame para todo o sempre



E por fim,


me seja sábio esperar o tempo que for preciso,


mesmo que pareça em vão


Pois o coração ... Esse um só ... É um presente teu!





(Ismael Alves)





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