segunda-feira, 18 de abril de 2011





É estanho a abstinência do meu corpo sem o seu,

A falta que teus carinhos me fazem,
A necessidade da tua voz,
A obrigação dos teus beijos.
Meus ouvidos pensam te escutar,
Meu nariz percebe teu cheiro,
Mas você sequer esteve aqui.
Arrepios com carinhos que não tive,
A dificuldade que tenho de viver assim
Vai me matando aos poucos,
Me corroendo.
Vou definhando com o passar dos dias,
Dias esses que não acabam nunca.
Se for pra esquecer
Que vá embora de uma vez
Mas se não for,
Que fique para sempre,
E me faça feliz como antes,
Como quando éramos felizes,
E o amor se sobresaia,
A entrega era verdadeira,
E o carinho um aconchego.
E os beijos um consolo para seguir
Agüentando as dificuldades
E suportando até o grande dia.


(Isabela Lopes)

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