segunda-feira, 18 de abril de 2011

Orvalho













Sinto o orvalho sereno em minha face
Quando o choro me escorre pelo rosto
Não pensei que o amor teria um oposto:
Indo ao chão como o grito em desenlace
Mesmo sendo um poeta que trespasse
Todos males e injúrias deste mundo
Este meu triste peito é vagabundo
Igual todos que choram por amor
Não reclamo, pois sei que essa dor
Nunca deixa esquecermos um segundo


(João Rolim)

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