sexta-feira, 20 de maio de 2011

Continuo vagabundo













Acabei de acordar
As escolhas feitas ontem foram as mesmas
Sem tempo pra nada, vegetei no leito.
Sem escolha de nada, continuei do mesmo jeito.
A rotina dura se repetia,
Como o girar da roda gigante que vez em quando eu via.

Neste momento estou na frente da tv
Querendo enteder as cortinas vermelhas,
Na parede preto e verde
E no fundo nenhum som, só a surdina.
Que quando o ouvido escuta e o olho vê,
Estremece a alma, martelo e a retina.

Agora estou na fila do banco
Esperando o tal do atendiemento:
Que promentem ser mais rapido que piscar.
Mas é não camarada, eu lamento.
O dinheiro rege a vida, rege tudo, rege o mundo
E eu na perifeira, continuo vagabundo!

Acabo de chegar do centro comercial
Que os grande empresarios chamam de coração da cidade
Que a população desfruta com olhos de fome
E ninguem percebe o tamanho da desigualdade:
No mesmo centro que orferece a fartura
Exclui do privilegio seu nome.

Agora estou deitando na minha cama
Descansando a cabeça no traveseiro
Esperando o sol surgir e tudo começar de novo
Anotando o que vou fazer primeiro
Mas na lista não tem espaço pra transformação
Se tento colocar, perco dinheiro

E o dinheiro rege a vida, rege tudo, rege o mundo!
É isso que os grandes empresrios dizem.
E ninguem percebe o tamanho da desigualdade.
Mas na periferia, continuo vagabundo!
Esperando o sol surgir e tudo começar de novo.
Como a roda gigante que gira a vida, gira tudo, gira o mundo!

[Luan Matheus]

Um comentário: