terça-feira, 24 de maio de 2011

Espera



















Espera,
Que diabos você está fazendo?
Você é um idiota, um louco, um insano.
(Nem santo, nem profano.)
Você não sabe o que faz, nem mede a medida?
(Nem remédio, nem ferida.)

Agora eu já sei,
As palavras erradas já foram todas ditas,
Por que as certas não existem.
Eu só buscava ser feliz, sabe?
Sem ferir, magoar, decepcionar.

E eu entendi,
Que nessa busca, nessa procura.
Me perdi e não me acharam.
Fui, mais uma fez e sem pensar,
Um ser irracional, inconseqüente.

Espera,
Que diabos você está dizendo, agora?
Não vem como esse lance de tudo ou nada.
Eu só quero você e só quero ser feliz! Entendi?
Quero viver a mesma vida, que dias a trás.
Quero ter o mesmo amor.
Quero ter os mesmos amigos.
Quero ter o mesmo sentimento.
Quero viver da mesma forma.

Vai... O que te prende?
Ta esperando o quê?
Sem essa de mãozinha na cabeça, de lágrimas no rosto!
Sem essa de ser o mais mimadinho da mamãe;
A vida é dura, meu caro. Ela dói, machuca.
E não te avisa quando vem ou vai embora.

Os rodeios e mais rodeios,
Que sempre te levam ao mesmo ponto.
Os encontros desencontrados
Armados ou desarmados
Não te dizem nada?

Confesso que quando acordei
Por um instante pensei ser sonho
Por instante apenas.
Mas não durmo mais, abro a porta.
Quando quiser entrar, estende mão, ta?!

Por que... Sabe-se lá da vida,
O que a vida quer de mim!
Mas deixo que ela me puxe pela mão!
As vezes com alegria no peito.
Por vezes com amor, raiva, sem sentido ou sensação.
Mas aprenderei. Não é isso vida minha?
Não e se não,
Larga-me, larga minha mão!

(Luam Matheus)

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