sexta-feira, 27 de maio de 2011

Nem mesmo eu












Quando nem mesmo,
E pode parecer estranho,
Aquele sorriso mais sincero
Aquela gargalhada mais gostosa
Aquela voz que sempre te fez feliz.
Quando nada disso te arranca um sorriso!

Quando busca em te mesmo algo para rir?
Não te perguntas se é loucura, não?
E nem com o que tanto gosta,
E não sabes tu como gosta.
Mas ainda não adianta.
Parece não ter efeito.

As buscas sempre são para as mesmas coisas
Os pensamentos sempre levam ao mesmo lugar.
Os arranhões parecem virar feridas abertas
O convite parece agora recusável
O amadurecer é conseqüência
O crescer não parece querer mais tanto tempo.
As palavras perecem soltas,
Sem sentido.
Mas é que o sentimento também é confuso.
Ele não tem nome, cor ou definição
Loucos são os tentam definir.

Eu só queria um abraço, um beijo.
Mas só tenho meus farrapos
Meu resto de mim,
E meus panos que pouco me dizem.
Mas ao pior, me aquecem,
Quando quero ter frio.

(Luam Matheus)

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