segunda-feira, 13 de junho de 2011

MANIFESTO DA TCHA MÃE parte 2



Como já bem observado em sua primeira parte, no desbravar caminho da superação de inconsistências transruptivas potencializadoras das ferramentas convencionais da vida, o movimento da tcha mãe introspectivo e exteriorizante propaga pouco a pouco sob e como luz de inquietudes outrora originadas na gênese da modelagem predominante, roteiros fugitivos da letargia compensada e vendida sobre drops alucinantes de mesmice e luxúria.

Aprofundando-se hermeneuticamente sobre o espírito libertador e devasso da loucura, na busca homérica de segredos estampados na pele e invisíveis a todos os sentidos, pode-se observar que a sabedoria de todas as coisas na verdade é um resquício de conjecturações perdidas entre o meio da meada, o que torna esta situção volátil e desestabilizada, ao passo que mesmo na condição de tremor e descompasso, propõe busca verossímil da indomada e saborosa destreza da imperfeição motriz, geradora de todas as particularidades

No mais elaborado caos, onde não se conduz a barca da humanidade para um desfecho agradável e quente, onde o olho do furacão espremesse junto a uma quantidade imane e indelével de maledicências, contradições e serenidades, onde o mais incrédulo devoto depara-se com a parábola paramétrica de Deus e a província, onde a incerteza do happy end corrobora com o suspiro gelado da mais inocente criatura nefasta e pitoresca, jaz o sentimento de abdução ideológica, onde o ser abdica lentamente a passos largos da mera existência quantificadora e, passa a fazer parte da cinzenta massa uivante por sangue e sabores, a morada da insandescência  degenerativa da hombridade paleativa e colaboradora do status quo.

Ah! E a partir daí os urros emudecidos pela vigência intransigente e autoritária, rompem as barreiras da eloquência e do positivismo, saltando do nível de negociatas ao patamar visceral das relações interpessoais. Esse grito ecoará distante ao pé dos nosso ouvidos e como brado austerador, pela vibração, mas pura permissão, em sua essência, estraçalha os grilhões da mente e coração e de repente o turbilhão de explosões começa a fazer sentido contrário ao que se imaginava e o que agora é depois de falho contento proposital e lacinante.

É deveras conspirador e árdua a batalha, mas ela nos convoca em cada terceto fonético de música ou bula de remédio.É o vício perfeito e agridoce que insurge como transformação de si e das vicissitudes futuras, sem hegemonias, sem alegorias, só duaspalavras: tcha mãe.

(André Café)


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