sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Teresianas III


O sol queima a pele do teu povo
Nas paradas que pairam na tarde avenida
Se tu tivesse fala, tinha esporro!
Se tu tivesse pimenta, ardia!

(Mário)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Meus versos, teus versos

Eu canto com pesar
de um ar com cheiro de maresia
leveza que leva sua pureza
talvez, de escutar, simplesmente.
Eu faço escutar
as belas canções que eu te dou
com meu amor ou minha dor
com meu rancor ou meu ardor
apenas eu te dou o que outro não pode de dar:
os meu versos, que serão só teus
e nada mais.

Bia Magalhães

Com você.




Esquecido, ressurge


O fio da meada descansado
sob a luz das inquietudes de calmaria
surgia, ali no canto esquecido
desmedido. o coração sorria

Aquilo que eu nem lembrava
e dava certamente como morto
torto, ressurgiu feito brisa
para quem realmente precisa

E pela via que escolheu
lavou, ressignificou, fez renascer
a explosão silenciosa no breu
que me conduziu novamente ao viver

e o céu já não é tão cinza
o cinzano nunca fora de tanto sabor
o arrepio sem frio, o ardor que não se vê
das bobices e mesmices, do pavor e amor

(André Café)

Em ?????????


A humanidade correlacionada com a equação global
do movimento respiratório cardiovascular das rãs, aguarda a sinestesia
do movimento de levar uma barra de chocolate até a boca, supondo a
IDEIA de que o Brasil corre o risco de não ser campeão mundial de peteca,
devido o Sol estar numa posição perpendicular a da Lua.
Você se pergunta o que diabo esse cara escreveu? não tem nada a ver com nada
Um monte de besteira reunida sem fundamento e sem sentido
Eu vos digo caro leitor, simplesmente falei da VIDA DE TODOS NÓS
que ao menor problema passa a ser descartável e passageira
Você quer procurar sentido em um texto como este?
Mas o que importa se a sua vida não tem? O que importa
se a sociedade é banal e descartável? Tem sentido viver dessa forma?
Nessa corrupção, nesse mar de sujeira e cinismo, nessa massa passando fome e morrendo.
Por isso eu digo este texto faz total sentido
Não acha leitor?

(Victor Marchel)

Teresianas II



Risonha sob o sol que te abraça
irradiando as raízes da tua glória
a mata faz cover de praça
verde altiva, como um grito de vitória!

(Mário Lacorrosivo)

Renasça



A fórmula é bem simples, basta se despir de toda dor e angústia para então se refestelar com doces e novos momentos . Já que tudo vem a seu contento não custa nada acreditar , não cercear , deixar o vento soprar , o tempo passar e esperar tudo que tiver de ser vigorar !

(Ana Nogueira)

Hai-kai do facebookismo imediato



querido diário
triste/feliz blá blá blá.
Curtir.

Nani Coimbra

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Da linha ao Carretel



Da linha ao Carretel
do arco íris ao pote de mel
da poesia ao bordel
da terra ao céu.

Do mar ao luar
Do café ao chá
Do Maurício o Mattar
o show não pode parar.

A vida continua
O João caminha pela Rua
O povo na luta continua
e o frei Galvão cura.

Da menina eu quero um beijo
Da vida um desejo
Me divirto ao comer queijo
E a morte não almejo

(Tayago)

Saudade



Saudade me define completa e absolutamente!

-Eu acho.

Às vezes ela ocupa tanto espaço
aqui dentro
que eu nem sei mais
o que é meu.

(Laelia Carvalhedo)

Um caminho de luz



Eu me despeço com muito carinho
Deixando um pouquinho de mim
Levando um pouquinho de sonho
Deixando um pouco de poesia
Levando um pouco de coragem
Eu me despeço cheia de vontades
A Menina Muié aprendeu com determinação
A muié  menina que conheceu príncipes e poetas no caminho,e eu, os guardarei para sempre.
Eu me despeço  já com saudade
Cheia de amor, que de tanto transborda
Cheia de sonhos que me torna

(Lídia Damasceno)

Viver




À ti Victor

Ser humano aturdito, ato dito, coletivo
Victor Marchel, é carinhosa a sua estada
De leve chegava e a todos conquistava
Diploma já tinhas, num simples gesto ativo

Formatura, aturar a forma, mera convenção
O seu contato, esse não, sempre marcas deixou
Alto, grande, sorridente a nos fazer sentir
A força intensa de um cativar transformador

Tua grandeza e juventude, incendiou
Fragilidade  sim, pois humano sempre foi
Periclitante talvez, entre nós transitou
Além de heroí, amigo, poeta, consolador

Tão medonho e funesto, ação contumaz
Lembrança nos traz, vivido tão claro
Na mesa, anteparo, de palavras em verso
O avesso, tropeço, do homem menino

Um grande legado deixaste, além do ser
Gestos sensíveis em tamanha solidariedade
Contempla em microtransformação, a cidade
Aqui dentro, o melhor dos sentimentos brota

E eu naquele  banco sentado a te escutar
Nos corredores anódinos muitos transitam
E você nos coletivos sociais a mobilizar
Sempre vital, diria mesmo victal

Viver ultrapassa qualquer entendimento
Diz a placa etérea bem ali exposta
Fizeste  da existência uma grande aposta
Do quão significativo é cada momento

(Alderon Marques)

Teresianas I



Verde que te quero verde
como a água desse Parnaíba enchente
onde nenhuma jandaia sol
mata a sede
e onde o caneleiro
só cheira a entorpecente

(Mário Lacorrosivo)


Voce deixou suas marcas em meu corpo
Sumiu e levou meus beijos
Ném meu amor vc quiz deixar...

(Paula Damasceno)


Temos coisas que não são nossas
Vertigens interiozadas
Saberes copiados
Apenas copiados
Nada de novo paira no ar
Somos coisas que não somos.

(Luam Matheus)

Desse jeito assim, Comuns


Na fuga do Sol, esperando crescer os oitizeiros
busquei refúgio no encontro das pernas
e por lá deitado, até o mormaço se fez agradável
porque agora viajava pela nostalgia
a recordar os dias, que tanto sinto falta
ainda hoje quero saber que som faz a guinguirra
nas birras alegres e confusões divertidas, beber sempre era a pedida
nem que você comece a fala elado, e dançar desengonçado,
em cima do vinho, ou em cima dos outr@s,
mas não tome nada com flor,
e nem pergunte onde fica Jundiaí
por aqui, só as reinações e coreografias
pessoas livres e felizes
presas apenas em freezers e nos nossos corações
as cadeiras, as cadeiras, ou bolsas esquecidas em PoA
o falar arrastado, o sorriso estampado, um sentimento de vínculo gigantesco
a culpa disso tudo, teus peitos, teus jeitos, amizade deveras importante
sejas falandos assims ou desse jeitin
o mormaço me acorda, a saudade sempre aqui pulsante
mas nunca dúvida, de que transformação
nasce do movimento
que sobretudo tenha, tesão

(André Café)


terça-feira, 27 de setembro de 2011

All the lovers


Olhos escandalizados tapavam as bocas
que se fechavam em beijos, umas com as outras,
sem ligar para o que acontecia ao redor,
tornavam o mundo lugar melhor de viver.

Seres de afeto, sedentos pela companhia
de corpos amigos, copos de bebida para refrescar.
Aliviavam suas dores, seus medos, seus amores,
entregues ao fascínio de outros seres humanos.

Entretidos na magia do momento,
estendiam os braços diante do peito,
abarcavam displicentes a vida que existia

fora de si, descontrole ou permissividade,
desejo incontrolável de satisfazer a vontade
de ter algo diferente ao final de mais um dia.




Falsa realidade


O espelho embaçado mostra uma imagem desfocada
a mão ao tocá-lo, expõe a realidade
o rosto maquiado esconde as imperfeições
em contato com a água se revela
a ignorância evita transformações
extinta, provoca transformações
ídolos, heróis, exemplos de vida
desmascarados, droga de vida!
o sorriso no rosto transparece felicidade
onde esconde uma verdadeira negatividade
joga-se um pano escuro na realidade
para você viver na luz ilusória da sua real escuridão

(Victor Marchel)

de lírios.






No limite entre a realidade e a ficção

em cima da linha da verdade e da desrazão

a mediatriz entre o que cala e o que grita, o coração.


É quando já não se sabe, não se pisa, não se entende

É quando se sonha com dores que doem de verdade

É quando se imagina e se sente na própria pele

É quando não dá pra explicar, não dá pra dizer


É quando começa a existir aqui, dentro de mim

e vai não se sabe praonde, fora daqui.


(Fernanda Costa)

Então durante, vazio


E quando eu te amo
tu me adora, demora a vida
mas não lembrarei dela reencarnado
é só este sopro, não há tanto tempo
ao vento, tu joga os sonhos
que maior acaso, senão o de nos conhecermos
a luta perdida, ainda desbravo
por teimosia, por revelia, sem alternativa
e viva, meu eu te amo não reverberou
esgotou, sufocou, sem ao menos eu dizer
te amo, como amiga ... não! por que este muro entre nós?
por que está saindo assim depressa?
ei! espera! deixa pelo menos minha consciência e leva esta ferida
ainda, já foi ...
depois do antes, o nada
então durante, vazio

(André Café)

das buscas que não entendo



A gente só quer o que não tem.

Pode ser polêmico se pensar isso, mas é.

Principalmente quando falo da vontade visceral, daquela vontade que é mais forte que a sua necessidade de respirar.

Eu também poderia dizer que a gente só quer o que não existe, exatamente por que criamos a imagem idealizada de uma coisa que nem ao menos conhecemos direito.

A gente não se contenta com o que é dado, gosta do que é buscado, inventado e rebuscado.

Gosta do inesperado, da ilusão, do que foge ao tato.

Talvez seja isso, essa vontade de alguma coisa que não existe, que torne a nossa existência uma essência plausível de se existir.



(Fernanda Costa)

Medo


prisioneiro do meu medo
cárcere de ti
livre para dor

(André Café)

Posada e o Clã - Retalhos



E toda forma de
amor
calor
ardor
a dor
e fim.

Bia

MEU EU-LÍRICO É UMA MULHER PERDIDA



Meu eu lírico é uma mulher perdida
Rodopiando no mar
Com idas, sem vindas e mais de cem vidas
Com lua e sol nos olhos
Molhada de vinho
Esfumaçada de gás neon e espirais de cigarros e incensos
É uma mulher de cabaré
De lábios vermelhos, incandescentes e abrasivos
Montada em saltos altos de cavalos ariscos
Arranhada por ursos, tigres e toda selvageria
Marcada de sonhos e lascívia
Pintada a tinta óleo e batom
Penetrada em todos os poros por estrelas pontiagudas
Mas ela que nunca foi tocada pelo amor
Debuta d’alma suas putas virgens!

Vicente Vince

hai-kai para Ariana e Dionísio



luz de velas:
você traz o vinho,
eu a-pimenta.

moi

(Nani)

Inebriante silêncio



Só escuto o inebriante silêncio vindo de lá
Terra tão nossa, bem perto, excremento batido
Um terrível zunido no meu ouvido direito
Vindo da curva do estreito do belo torpor

Endoideces por tamanha visão frontispicial
Nem um pouco teu mal, eu desejo advir
Um canto sonoro, surdo e estrondoso
Nada além do impossível haverá de existir

Não reclamo dos gritos neste oco vão
Em virtud e de nem poder na lua tocar
Sem nenhum cismar, giro, giro permanente
Me faltam os sentidos, simples arquejar

Lacrimejar já nem posso, ardilosa ventania
Pelas janelas absortas entram e saem manias
Porque insistes em coisas difícieis me pedir?
Se inútil sou diante de tamanha grandeza.

Silêncio total e absoluto no recinto...

Alderon Marques



Pegar uma navalha
e abrir o cotidiano
revirar pelo avesso
acelerar o movimento
pra essa calmaria
se transformar em vendaval
Pra ver o circo e meu corpo
pegarem fogo
A cidade em chamas
e você dançando em brasa

(Dine)

O olhar



O Olhar,
Brilhante e ávito,
Parecia falar mais que sua boca.
Pena que não ouvia.
Estava de óculos escuros!

(Luam Matheus)

"tripé: refletir, decidir e praticar"



Umdoistrês

Um, dois, três

[...] [...] [...]

Quanto tempo é tempo suficiente pra limpar os olhos de ressaca?
A angústia perdura e a voz fere-e-cura paralelamente.


Ei, pseudodeus...


Como é que pode tudo isso? Como pode?


Na boca do meu estômago te­m algo impedindo a passagem de alívios.
A mente não dispensa os incômodos e só consigo me concentrar nisso.

REFLITO, PENSO.

Penso.

E saiba que eu penso porque quero, pois se não quisesse, simplesmente não pensaria. 
No entanto,  não pensar me faria doer ainda mais,  e não uma dor parecida com a que me assopra atualmente, mas outra. 
A dor que me sinto soprada não é uma dor triste, é uma dor necessária.
Uma dor que filtra e desestabiliza, que tira o ar do peito. Ou melhor, que enche o meu peito desse ar. 


Bom, talvez  o léxico não tem me compreendido, ou eu é que não tenho encontrado a palavra que, realmente, conseguisse transparecer esse sentimento. De todo modo, eu tenho referendado dor, algo que quiçá poderia ser chamado de uma inquietude crônica. 


Isso!, uma inquietude crônica! Por que não? Veja que a inquietude não tem paciência. É curiosa. 

Ok, até poderia ser assim chamado. Mas só não é  porque mutuamente há a dor [...]



''EM FIM'':  a questão é que desfibriladores me tiram do sono.

‘Choqueiam-me’.  Chicoteiam-me.

Voz nem fala por mim.
Pessoas perguntam o que eu estou sentindo.
Inspiro e expiro – inspiiiro-expiiiro. Não sei o que dizer.


Uma mudeza depois da interação. Recomeço do pensar!

[Que não pare por aí!].


Então, tudo se volta ao:


Caminhemos juntos no mundo das Marias das Dores.
Caminhemos juntos nesse refletir sobre,
Nessa sempre ressignificação que dói, mas que nos faz vida. 


E que nos fazendo, ela nos desfaz e refaz.


Desfaz e refaz continuamente.

(Tassi)

Saudade bandida


Saudade não quer me soltar

tem saudade que maltrata

mais a saudade que mata

é a que não se pode matar


(MarcoFoyce)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Lascívia


A saliva é óleo diesel, o sangue de gasolina,
o coração bomba relógio.
me tira do tédio,
se explode na minha carne
e gruda
na minha loucura

(André Café)

Merda!


Pouca cueca pra muito dinheiro
O que tá na mala transforma o país num puteiro
o desprezo se torna desespero
aula de picaretagem pra quem quiser aprender
risos? ironias? palhaçadas? pastelão? isso não deixa de haver
pouco dinheiro pra tanta vontade de tê-lo
e o povo com esse nariz vermelho cada vez mais difícil de ser removido

(Victor Marchel)

Matar por amar



Acordei agora
Com uma grande vontade
Que jamais senti
De ver aquele olhar
Singelo que carregas contigo
Um olhar puro que me chama sem falar
E acende os desejos mais profundos
Querendo me cansar.
Vem ! louca  insaciável...
Matar este desejo de matar
Sem ao menos  me machucar
Vem gritar neste vai e vem
Que me acelera o tempo
Tempo este que é tão prazeroso
Quando estamos a sós
Ao longo gozar de tanto te amar.  

(Mário Viana)

Apenas ria



Minha mente criativa,
Rente ao chão.
De repente, de supetão
Viu algo atingi-la sem que percebesse
um vão de lembrança.
uma rascunho de memoria.
uma escritura, uma historia.
Me coloquei novamente a frente, sem pensar
Não sabia o que era
Mas decidi nem mesmo tentar
Nem foi preciso na verdade
Não era um surto ou maldade
Era apenas mais uma poesia!
Da fonte que caia
Ria...
Sem saber d'onde veio!

(Luam Matheus)
Espelho - Picasso


Ah,o amor
amor é quando o espelho de Narciso
passa a refletir o outro!

(Dine)


No silêncio reflito,
e minhas promessas loucas, só a mim
entre sussurros repito!

(Hosana Marques)

The Cranberries - Just My Imagination

Às estrelas



Da escuridão tenebrosa e fria
Somente me assoma o teu olhar
Perfurando o frágil cristalino
A luz das estrelas a almejar

Nada é à toa nesta terra e céu
Escarcéu piscante a me atormentar
Brilho do luar, forceja, tintila
Encobre-me o insistente começar

Parar com o intenso caminhar
Olhar, focar acima,lunetar
A estrela vital resplandecente
Surgindo da imensidão escura
Remove a amargura de forma ardente

Como a cura de um grande mal
Entorpecente, luz brilha docemente
A me acalmar...

Alderon Marques

Samba


esse samba vem faceiro
tu e eu, na corda bamba
som, suor, amor mandingueiro

(André Café)

Mundo só com fadas - filha de Áureo João



Sabe de que mundo estou falando ?
Só pode ser o nosso,
Não somos só humanos,
também somos Fadas!

Fadas de cores,
Estilos e caminhos
diferentes !

Também podemos voar,
mas voar onde ?!
Voar na imaginação,
imaginação que deve voar.

Você já tentou voar ?
Não se preocupe,você consegue !
É melhor tentar,voar no mundo que
você gosta !

Se você gosta de sonhar,
isso também é Voar !
Tente você,só você !

Áurea Valério de Sousa, 9 anos de idade. Teresina, 24/08/11

Um estranho sonhador



As vezes me sinto um estranho; um estranho que vive na rua, uma rua sem nada, sem casa, sem pessoas, sem calçadas...me sinto como se nem existisse.. como se fosse um grão de areia, que se alguém pisasse, varresse nem se dava conta de que ali sou eu, que ali você estaria me jogando fora. Somos o que queremos ser, o que podemos ser, é so querer, somos coisas do nosso próprio fruto de imaginação, podemos ser o que quisermos. Uma flor jogada ao chão ou um bouquet de rosas lindas e brancas ou qualquer outra cor para uma ocasião importante, linda e inesquecível...mas para muitos não somos nada, nem um grão de areia, nem uma flor amassada ao chão, pisoteada, molhada e rasgada que não tenha valor para nada...mas no fundo nós temos e pessoas que acreditam, acreditam em sonhos, grandes ou pequenos, e se correrem atrás, podem conquistá-los e um dia torná-los realidade.
Se ficarmos parados não adianta. Quem espera sempre cansa. Como diz mais uma vez (Tarciana Ribeiro).
Então não devemos nos preocupar sobre o que os outros pensam: seja você mesmo, procure aquilo que combine com você, seja tudo aquilo que você acredita em se tornar.
Temos hoje tudo tão perto, mas às vezes tão longe...as vezes essa distância não significa nada.
Basta olhar bem para o horizonte, e ver que lá tem uma luz, lá podem existir várias coisas que você precisa ou realmente quer...basta acreditar, não só pensar e ddeixa pra lá desistir no começo. Vá até o final pra saber se valeu a pena ou não...mas com certeza quem vai atrás consegue o que realmente quer.
Algumas pessoas acham que não vale a pena sonhar...as pessoas que dizem isso já sonharam, sonharam e não foram fundo, não correram atrás do sonho, ficaram ali no meio do caminho, como um carro no prego sem ir pra frente nem pra trás. E no final se arrependeram de não ter seguido em frente; de não ter acreditado naquilo que sonharam...
Uma coisa que digo, a vida não é fácil, por mais que batalhamos, mais temos que correr atrás...por isso não pare de sonhar, imaginar, que se você quiser um dia tudo vai dar certo, tudo vai se concretizar.
Coisas que acontecem em nossas vidas podem não ser por acaso, podem ser uma mensagem que alguém esteja querendo lhe dizer, que não deve ser assim.
Sabe aqueles dias em que acordamos infelizes com a vida que levamos? Então olhe pra trás, veja as coisas boas que já fez, as pessoas que precisam de você, família e todas as pessoas que você gosta...viu? quantas pessoas você já deve ter feito feliz, amizade, namoro..certo de que deve ter inimigos, mas quem não tem? Quem não tem inimigos então não viveu o que tem que viver. Viva o hoje que o amanhã você saberá como sobreviver, e aprender...todos os dias aprendemos algo, sobre o certo  e errado...aprendemos sobre pessoas que só te querem o mal e aquelas que só querem o bem.

(Joel Vaz)

Esse tal sorriso




É bem verdade que o sorriso vem da felicidade.
E se há felicidade, o sorriso está lá.


Mas de onde vem a felicidade,
essa coisa linda,
que muitos insistem em procurar.


Garanto que não está no dinheiro,
garanto que no outro não está,
não sei nem se anda perdida,
mas sei que quem olhar para dentro,
a encontrará.


Ouro, prata, rubis, diamantes,
peles, casas e carros possantes,
nada disso me alegrará.


Em troca, prefiro os amigos,
um bom lugar, um bom luar.
Risos e sorriso, brincadeiras e histórias.
Lugares que eu vá apenas para conhecer
e termine por me encantar.


Pois bem - se procura a felicidade nos corpos de outra moça,
ou de outro rapaz.
Saiba que os corpos tudo trazem,
mas infelizmente a felicidade não atrai.


E, se realmente deseja o sorriso
e essa tal felicidade,
tenho apenas uma dica:


AME, AME de verdade ....


(Tayago)

Eu tentei


Quis sentir saudade sem querer doar-me como ação. Quis colorir os rabiscos que foram feitos por outras línguas na sala, no asfalto, no batom, no colar e  no silêncio, que guarda as conclusões. Quis triturar as vontades em queixas. Quis sentir frio quando estava coberta por pele alheia. Quis ser eu mesma pra tentar ser pior do que qualquer animal faminto. Cantei as vozes que vinham em sono e em forte dores. Eu tentei querer tudo o que eu não conseguia. Eu não consegui tudo e... eu perdi muito. Eu quis catar palavras para enganar minha intuição. Eu tentei amar o mais cruel dos sentimentos: o desprezo

(Rosseane)

Outros meios



Há um lugar no fundo da minha alma em que o amor nunca dura
e tenho que arranjar outros meios de seguir
deixando as causas perdidas de lado .

E até agora jurei pra mim mesma que eu era feliz com a solidão
porque nada nunca valeu o risco;
o risco de me entregar a um sentimento puro e sincero.

Eu vejo várias pessoas quebrando seu próprio coração;
e em outros termos,
eu prefiro não viver a frustração de um amor não correspondido .

Vou em frente sozinha ,
mas com a cabeça erguida
porque eu tenho um forte controle sobre a realidade,
mantendo uma distância confortavel de qualquer tipo de sentimento .

Marcinha Lima

Ela




A poesia é uma amante, que me procura nas horas impróprias para me fazer ser pego em flagrante.
E como sabe que a ela não resisto, me desnuda com palavras já prontas e versos que de tão quentes me põem em brasa as genitais.
A poesia me abduz quando tudo que quero é fincar os pés no chão.
Nunca me dá o que quero somente o que preciso.
A poesia é a mais leal das amantes, mesmo quando morro me mantém vivo.

A poesia me devora nas horas em que o silêncio me apavora.
Rasga-me a roupa e deixa louca.
A poesia essa menina faceira que é minha companheira nessas horas

 ‎....é impossível resisti-la...olhá-la e não ter a imensa vontade de possuí-la, e por ela...ser possuída naquele momento, que mesmo "impróprio" se faz marcante em sua essência e no tocante das palavras: testemunhas vivas desse amor avassalador, entre poesias...e poetas!

(Diego Santos, Juliana Perna e Lídia Damasceno)

Fastball - The Way



Cara,
carambola,
bola
bolado,
lado
empalhado

Meu eu entre seres, frutos, sensações, e sanções!

(Luam Matheus)


Se deformado do caos
Se a mente deforma
Se formam coisas citadinas das secalópoles nos prédios

-Foda-se quem puder!

(Inefável Maldito)

Seus valores


Não seja um lixo de ideias
um depósito de palavras alheias
não seja um escrito dos outros
questione o que lhe é passado
não aceite tudo o que lhe é dado
filtre o que absorve
ouça o que lhe é transmitido
reflita para que não seja manipulado
se assim você deseja
não reina nenhuma verdade absoluta
cada um tem sua verdade
repense seus valores

(Victor Marchel)

Sufoco


sou todo sufoco
de tudo, sozinho
descaminho roto

(André Café)

Grão de areia



Deste pequenino grão de areia, olhar míope
Simplicidade, mirante a captar tão distante
Mesmo desfocado, um bocado turvo mesmo
O pedacinho do teu ser que descolou

Aquele andar serelepe pelas praias ondulantes
Curtos e leves passos, nada como dantes
Que de grão em grão compõem novas peças
Trespassa abruptamente por uma grande onda

E como se afundasse e ressurgisse novamente
Pois a água, terra, grão molha e aquece
E seca, essência da pequenina natureza
Com sua destreza, se apresenta reluzente

E agora se sublima tão humilde elegância
A simplicidade elevada à máxima potência
A aparência mais que depressa se desfaz
Do mar míope em grão se recompôs

Trabalho infindável de prestimosa paciência


Alderon Marques

Eu existo pra viver - filha de Áureo João





Eu estou aqui,
Eu existo, eu estou viva.
Existo pra viver,
Pra conhecer.

Eu quero viver aqui,
Aqui é meu lugar.
Existo pra viver,
Pra conhecer.

A Terra é meu lugar,
É minha casa, é minha
Fonte de alegria.
Existo aqui, pra viver.

Eu vivo neste mundo,
Com tristezas, alegrias,
Momentos importantes.
Estou viva, pra conhecer.

Áurea Valério de Sousa, 9 anos de idade. Teresina-Pi, 24/09/2011

Figuras de linguagem



Figuras de linguagem
Perto do ouvido ele sussurou :

- Eu te amo!

Lembrando da aula de literatura,ela pensou : seria hipérbole ou ironia?

(Dine e Lucas)


As vezes vira pássaro
cria asas e voa
Migra
Muda - se de si e dos outros
e nem sente
outras vezes finca raízes
feito árvore
e ali fica!
Faz-se imutável ,
quando não :
cria asas e voa!
Segue só!

(Ariadne)

A Doce presença da Lua ou o Samba noturno


A noite parece ter uma magia
Capaz de trazer a calmaria
Ou de agonizar... a mais profundar dor


Nada na noite é ...mera superficialidade
Parece que dá coragem
De rimar amor sem pudor


A noite se banha com poesia
Mas uma boa prosa anuncia
Que aquela famosa disritmia
Acaba com o cigarro sem sabor.


O silêncio que grita no espaço
Arranca até pedaço
Ecoa no compasso
Mas a voz é interior?
A luz que brilha na aurora
Com a solidão não demora
Pois a lua adocica
E sempre é a tua companhia.


[Vinicius Oliveira]


domingo, 25 de setembro de 2011

Na cama,
sem máscaras
vestido de fantasias
face a face
despido das vestes
face a face
pele a pele
bem aqui - sobre meu corpo
eu te reconheço melhor

(Ariadne)

sábado, 24 de setembro de 2011

Viciada naquilo e, deve ser amor

No quarto, Pedro olhava-a com uma lágrima, que dançava em seus pêlos cravados na pele e que enfeitavam aquela boca feroz, sutil, demente.
- Não me peça para pensar em te abandonar. Meu corpo te adora, te chama, te ama e, você não pode ir agora, nós ainda não acabamos com tudo o que temos.
Sílvia, de tanto atropelar a voz com o choro, soletrava o pedido de quase despedida.
- Muito de mim, me chama até lá e, muito mais ainda me pede pra ficar e com fome de amor, não te vestir nunca mais.
O sol escondia-se e, de longe mesmo, avisaria aos amantes que a porta entreaberta era testemunha do que queria ser fuga e permanência. Era um castigo não querer que eles se pertencessem.

- Espera! Segura minha mão, recolha-se! Eu sou uma oferenda, não me despreza. Venha, meu bem!
- Repare essas lágrimas. Haverão de sumir tantos motivos para não estarmos como sempre, como antigamente.
- Fica! Perdoa meu corpo indecente, que de dengo não foi apenas teu...
- Por tudo o que amei e em salvação ao que ainda não gostei não te deixo nem com meu orgulho ferido. Cubra-se!
Ele latejava a todo instante, em seu corpo. Mas demonstrava frieza e indiferença. Em sua imaginação, fazia mil aventuras com imagem posta ao seu alcance. Ainda era dela o toque mais sincero, a boca mais rebelde, as curvas mais belas. Mesmo com a promessa quebrada, feita em sussurros e desejos de uma noite que não teve fim: “- Somos nossos e isso é tudo”!
Agora, sem meias palavras, sem meios de dizer que valeu e doeu terem perdido, os pés moviam-se no espaço. Era um chão de lágrimas que partia a alma. Quis voltar, quis amar aquele amor quase nu. Era ela, era dele isso tudo. Ela, era dele.
Ainda estamos aqui. Ainda temos tempo. É simples: Ignore as vozes. É que eu estou ficando louca...
Os sons do quarto eram de batidas de corações e gemidos. Sim, tanto se quiseram que não controlasse aquela discussão de despedida, que acendia o desejo dos dois. A boca dele assaltara todo o seu corpo. Livrou-se do resto da renda branca que ainda lhe cobria. Não controlaram a voz da pele. Misturam suas salivas, seus cabelos, seus instintos famintos.
Amanheceu com aquela cor linda de sol forte, que juraria às pressas, enrolada em meios lençóis, aquele doce corpo nu era mesmo dela. Silvia ainda estaria ali com seu sincero amor. Os cabelos dela cobriam aquelas costas sujas. Os lábios dele acordaram os lindos verdes olhos dela.
- Agora que não é mais amor, são 50 reais.
A vadia saiu.

(Rosseane Ribeiro)

Caleidoscópio

 

Sol e lua apontam o céu

Anunciando o crepúsculo

Para adentrarmos na noite

Repleta de amor e paixão

Como quem sai de um furacão

Girando como as estrelas do céu

Até a aurora do amanhecer

Repleta de amor e de paixão

(Victor Barbosa)