sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Enfeitar palavras



Novos velhos, frases permutas,
somente homens de bermudas e suas poesias atravessadas.
Riscam uma folha riscada a grafite,
tentam repor no papel seus medos mais íntimos
e as esperanças mais lindas, vivas até então.
Traçam suas idéias num salto feminino,
homens daqui que tanto amam suas mulheres,
até aqueles que roubam suas idéias das fumaças do mato,
preparando planos lisonjeiros, seu verdadeiro prazer concreto:
Poesias de papel!
Nas formas anis uma ausência de som,
uma presença de luz,
a melhor fonte de aspirar dores
descrevendo o que se há atrás da beleza feia,
aquilo que ainda não existe.

(Lílian Juliene)

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