quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O que os olhos vêem, o coração já não sente mais.



Amor imprudente que outrora fazia
Coração valente cair em prantos.
Sentimento enterrado e que há muito jazia
E renasce num milagre com o cântico dos anjos.

Sinais de um novo tempo, nova era,
A esperança ainda 'é' viva e ainda dança.
Escarnecia o pessimista pois dono do futuro era
E perdeu-se na ilusão que aos incrédulos se lança.

Tempos de areia e sal, espuma e vivacidade
Seres que ao doce bebiam e ao sal banhavam
Manchas negras que aos galões poluem
Se fazem mais valiosas que a vida...
E a longo prazo matam.

Velha guerra, disputa banal
Destruição humana, natureza mortal
Corações destruídos, cérebro sagaz
O mundo não será o mesmo jamais.

De repente a mancha se desfaz
O céu clareia... há muito tempo não se via.
O manto radioativo sobre a Terra se extingue
E só prova que aquilo tudo de nada valia.

A tempesta se fez passado e abraços se fizeram
Afago e calor, assim, então distribuídos
Amor e verdade à sua terra retornam
E os alicerces da nova humanidade foram construídos.

(Willy Dantas)

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