terça-feira, 25 de outubro de 2011

Amarelo


Nesse céu de nuvem escura
a cura inexiste pra visão
perdão cada passo distante
perante o dessossego vil
servil amalgamado
triste, em riste
a sofreguidão opera
devora, quimera, tortura
a procura pelo sim
mergulhado em não
então
alcança-se fim
assim, ilumina a retina fria
o dia se faz quente
na festa se sente, do Sol, farelos
filetes de alegrias amarelos

(André Café)

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