quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Teresina poeticamente rebelde

A Árvore da Vida, de Gustav Klimt

Por mais que aperte em plenitude
a nossa voz jamais se cala
que nos apague em comum vala
por nada muda a atitude

Musa sim esse terror
de encontro às armas apontadas
acaba agora esse horror
de vidas zil, despedaçadas

Numa ciranda crua e forte
circular e horizontal
juntos, amigos ao norte
da quimera pura e fatal

Com ternura e altivez
grudando flor em toda parte
rompendo os muros de vez
em poesia, rebeldia e arte

(André Café)

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