terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Você é minha composição


Talvez não seja nessa pequena vida semelhante a uma semente
Que irei te ganhar por completo,
Mais serei guerreira nessa luta porque um dia posso vencer.
Minha vida é cercada de tradições e poesia
Que fazem um sentido pra pequenas palavras
Estou entre suados dias travando uma luta
Mostrando uma bravura que no meu corpo não há
Brigando com o vento para balançar seus cabelos
Concorrendo com um cisco para cair em teus olhos
E  virar o cuidado que a sua lagrima teme a se desmanchar
Pretendo ser o que o seu melhor imagina
Fazer parte do teu paraíso em um todo
Ser a sua imagem que te perturba
Que te deixa sem ar com o calafrio na virilha
Ser um ser dentro de ti
Ser o que não sou pra mim
Mas ser o que sou de verdade para você
Por mais que a dura realidade não me transforme em uma partícula
Eu estarei ainda viva tentando ser a sua atenção
Entre versos e composições
Fazendo parte do teu inverso
Sufocando o meu coração
Para que entre os segundos do seu tempo
Talvez eu seja a sua maior paixão

(Myrla Sales e Paula Gabrielle)
31/01/2012

Medo, poema, poesia e filosofia



Você tem medo da morte,
ainda que seja um evento certo,
dizível e irrevogável,
no ciclo da vida.

Contraditório e confuso, você tem medo da vida;
de ver a vida,
de viver a sua plenitude da vida,
ainda que lhe seja arbítrio fazê-la acontecer.

Você tem medo da falta de amor,
do amor ausente,
do vazio de amor,
da ausência do seu Amor.

Contraditório e perturbado, você tem medo do amor,
medo da presença de amor,
do amor que preenche;
do amor de si próprio e do amor do outro;
medo do amor presente.

Você tem medo do outro,
do corpo do outro,
do pensamento do outro,
da marca e da ação do outro.

Contraditório e delirante, você tem medo de você,
do corpo que é seu,
do pensamento que poderá vir a ser seu;
medo de si mesmo

Você tem medo da solidão,
medo de ficar só,
medo da multidão,
medo da sua idade.

Avesso e averso,
você tem medo do próximo, do vizinho, do desconhecido;
medo de mim, do outro e do nós;
medo da soletude e da solidariedade.

Você tem medo da lambida de seu cão de estimação,
medo de contaminação,
de vírus,
de fungos e bactérias.

Contraditório e paranóico, você tem medo do beijo e da aproximação,
medo do contato e do afeto;
do abraço amigo,
do beijo do filho e do neto.

Você tem medo de correr riscos de vida;
de morrer de graça,
de atropelamento, assalto, sequestro;
de perder a vida toda e tudo na vida.

Na contramão de si mesmo,
Corre o risco de passar pela vida,
De não ver o que vive,
De não sentir como vive a si mesmo.

Com medo em você,
Você tem medo de se perder,
Tem medo de se procurar.
Você tem medo é de se encontrar consigo mesmo.

Áureo João

Eu confesso



A coca
É ótima antes e depois da comida.
O problema é quando acaba o gás.

José Augusto Sampaio


Do poeta José Augusto Sampaio
Publicado no livro O outro lado do olho, em 2010
Está à venda no www.agbook.com.br
Mais informações em joseaugustosampaio.blogspot.com
Contato: guto.sampaio83@gmail.com
Facebook: josé Augusto Sampaio

Alma Ressacada 2


Sobre efeito, adormecido
meu espírito em latência
no dilema compreendido
sorve angústia da minha essência

Mas rápida resposta acontece
assim que te vejo distante
o ser se abrasa e aquece
os passos e o desejo pulsante

Vou despindo-me de amarguras
libertado a criatura
que outrora era torpor

Com você, minha loucura
alimenta-me a ternura
me incendeia de pavor

André Café

Veja também: Alma ressacada




Eu a vejo em vários lugares diferentes.
Nas flores, na terra, nas árvores, nos pássaros.
Em beijo um roubado, em uma noite não dormida, um agarrar...
Na música do ônibus, na melodia da sua voz, no farfalhar das folhas.
No raio de sol que entra pela fresta da minha janela e me acorda.
No frio da noite, no calor do seus braços, no abraço da vovó.
Em uma criança brincando, em um banho de chuva, no balouçar de um barco.
No suspirar da sua voz dizendo meu nome.
Em um café quentinho, na benção da mamãe, em um xero do papai.
Na missa, no terreiro, na mesa branca.
No homem, na mulher, no jovem, no velho.
No que está aqui, no que está por vir, no que passou.
Na saia rodada da moça na janela.
Na aba do chapeú do malandro que beija a ponta dos dedos das dama-boba.
Tem quem a veja nos livros, em papéis em branco, em escrituras antigas.
Outros a veem nas cores, na luz fugidia do lusco-fusco, na tristeza, na fome, na alegria.
Um sorvete que derrete, no último biscoito, no cafuné gostoso no cachorro. Vejo ela ai também.
No sexo, no amor, na paixão, no enamorar.
Em um sorriso, em lágrimas, na raiva, em uma briga.
Na indignação, na revolta, na luta por causas.
Em besteiras do dia a dia, na corversa jogada fora ao pé do fogão, em um estalar de dedos.
No piscar dos teus olhos.
Ela pode ser vista em tantos lugares, nem da pra dizer todos.
A poesia é onipresente, as vezes é invisível, mas nunca intangível.
Ela está aqui. Ali. Acolá. Pertinho. Longe.
Ao alcançe das mãos e do coração.
Pode parecer que ela não está lá, mas ela está.
Mesmo que seus olhos não a veja. Ela sempre está por perto.
Nos tocando. Bailando em nosso entorno. Nos embalando. Nos despertando.
Deixe ela te penetrar, te tocar, te invadir.
Eu a vejo em todos os lugares.
Onde você a vê?!

(Dalila Cristina, 31/01/2012)

Conversa



ME CONVIDAS PARA UMA CONVERSA
POIS VÁRIOS TEMAS QUE VOCÊ VERSA
EM INTENSA DEMASIA ME INTERESSA

DESDE BATALHAS, IDO ESPAÇO SIDERAL
À NOVA TECNOLOGIA COMPUTACIONAL
COM SUA EXPLICAÇÃO NEM PASSO MAL

MESMO QUE ÀS VEZES TENHA ENTRAVE
PÕE-SE A DELIRAR VENDO ESPAÇONAVE
TENDO PACIÊNCIA NADA É COISA GRAVE

NOVIDADES, PROPOSTA DE SEGURANÇA
SENDO IGUAL A TODOS QUE DIFERENÇA
PARA MELHORAR O MUNDO É A CRENÇA

POR ALDERON MARQUES
PARA CLEISSON VIEIRA
DIA 30/01/2012

Bom dia



Bocejando,
Oscilo as palpebras,
Me,

Deito,
Inspirando o sempre belo,
Alvorecer.

Artéfio Bruno

Carne

G. De Chirico, L'archeologo, 1926-27


De milênio em milênio
Vou volvendo meus olhos
Tornando turvo aquilo que era brilho
Fazendo assim do lado escuro
Um eclipse de mim
De milênio em milênio
Eu fecho os olhos e finjo dormir
Na ousada certeza de que
É volvendo-os para dentro de si
Que o mundo vira carne
E o espírito adormecido desperta
Depois entende e sorri.
Daí eu acordo e olho
Olho pra dentro de mim.

Neemyas Kerr

Cresço em decreto



Cresçoecrescente
é a crença.
O Credo
é o decreto
do crédito
do câmbio,
dacompra
dacasa
docarro.
Casa
casa e casa
com cônjuge conjugado
com casa
coito
carro
e crédito.
Da crençacresço
(crenço)
e creio.
Desbaratado
crescido crente
trabalho e
me talho,
por credo decreto
dacompra,
dacasa,
docarro.
Crescido crente
creio trabalho e
me talho
e me talho
canhestro,
escarro
discreto
Talcredo e talcrença
Clamo (e re clamo)
Calmo,
de tal
Coisa decrépita.
dentro
do crânio
críptico sou
desbaratado e tal
crença
em descrédito
ainda
é decreto
e descrença.

Lucas Perucci

A POESIA SE RENOVA EM MINHA MÃO



A POESIA EM MIM SE RENOVA
CADA ESCRITA MELHOR PROVA
SOZINHA A PALAVRA CAMINHA
COMPUTADOR, ESCRIVANINHA
ÀS VEZES TRANQUILA DEMORA
OUTRA VEZ INQUIETA DEVORA
QUANDO ENCONTRA SUA HORA
NÃO VEM POR SUTIL ESPREITA
NÃO BATE À PORTA, RESPEITA
MUITO FUSTIGANTE JÁ ENTRA
LOGO SUA ATENÇÃO RECENTRA

MODIFICA TODA COMPOSIÇÃO
AÍ TE DIGO SIM E TE DIGO NÃO
ORA DOCE, ORA AZEDO LIMÃO
UMA RAIVA E AMOR DE IRMÃO
VERSO CONFESSO APREESSÃO
PORÉM LIVRES, SEM PRESSÃO
AQUELA SUTILEZA DO CORAÇÃO
CONCLUIR JÁ POSSO? DURAÇÃO
ETERNO PROVINDO, MINHA MÃO

POR ALDERON MARQUES
PARA MYRLA SALES
DIA 30/12/2012

Juventude



O DESPERTAR EFLÚVIO DESSA JUVENTUDE
MOVIMENTO DESCOMPASSADO, ATITUDE
UM AMOR BROTAR, MENINA DE VIRTUDE
BELA TRANSFORMAÇÃO, ESTÁGIO SEGUINTE

A ILUSÃO PERPASSA EM VOSSO ROSTO
ASSOLA A ALMA E VELOZ VAI EMBORA
CERTEZA QUE FICA FOGE SEM DEMORA
NA MESMA OU PARTIR MUNDO AFORA

FLUÍDOS INCONTÁVEIS E CONFLITANTES
ESTUDAR PARA UM FUTURO GARANTIDO
SUPORTAR HORAS A FIO LÉPIDO ESTRIDO
A LIBERDADE VIGIADA, AR COMPRIMIDO

DE MUITAS LUTAS, IDEOLOGIA DE VIDA
NAS RUAS E PRAÇAS, ESPAÇOS OCUPAR
A VOZ ROUQUENHA DE TANTO GRITAR
STATUS SOCIAL É DE ÍMPAR SEM PAR

PARECE A ETERNIDADE, SÓ MOMENTOS
RÁPIDO VAI PASSAR DIANTE DOS OLHOS
BREVES, ASSOBIANTES COMO OS VENTOS
ALI À FRENTE VOLTAM EM PENSAMENTOS

POR ALDERON MARQUES
DIA 30/01/2012

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Desculpa deslavada Mentira esfarrapada




Só porque hoje a saudade veio bater em minha porta
Vou confessar segredos jamais antes revelados
Somente porque hoje o mundo sorriu sorrateiramente
Desgraçando a paz tão delicada do meu ser
Enfim dizer que minto mais do que deveria
E falo coisas que jamais faria
E faço coisas que jurei jamais fazer
Que sou completamente ignorante em assuntos desinteressantes
E pinto aquarelas com tintas de tecido
Minto mil vezes todas as vezes que digo não sentir
Arrepios malditos quando você morde meu pescoço
Quando não ligo para o seu humor super feliz sem mim
Confesso desesperadamente que meu coração sangra
De quandos em quandos no quadros melancólicos que rabisco
E mais mentiras, veja só, eu não sou tão forte quanto prego
Nem tão corajosa quanto encorajo outrem a ser
E que hoje a saudade é só uma desculpa pra dizer tudo isso

(Nynna Zamboti)

Devaneios de verão



Não sei o que do porquê
o medo
a coisa toda acesa
o livro aberto
a mesa
o branco
a poesia avessa
a menina
travessa
o travesseiro de sonhos
sono de plumas
o sofá
o amor
o amasso
amassado

o nó
na corda vocal
o grito
o som
o vento
o tempo levou

(Nynna Zamboti)

Pijama




Nem precisa ser o mais sedoso,
precisa estar na tua pele.
Cheiro, o teu. Isso me basta.
No chão, ou no teto,
teus abraços são que pagam a noite.
Quando te veem, me veem.
Quando me veem, nos veem.
Somos eu e tu, e lembra da tua voz?
Já fui-a.
E você sequer lembra que fomos amigos!
Mas o que basta? O perfume da pele.
Tão natural quanto teu sorriso.
Nem penso em perder-te, pois me perderei sem ti.
Jaz um velho, uma mensagem,
pois não sejamos ele, nem eles,
sejamos nós, apenas um.
É uma opção, dada por nós.
Sê, menina! Sê!
Agora coloca suas cifras, meu caro! Coloca-as!
Estou a musicar meu pensamento,
anseio por seis cordas, as suas.
Amor, estou com saudades, de te abraçar com seu pijama!
Estou com saudades de sermos sós.

Rhony Amaral

Poesia Dadísta - Duas Mãos


Depois do fim, viu desabar o sonho;
feito quimera, quisera continuar
na sensação efêmera de um pulsar constante
mas que Lua é essa?
Meio cheia de vida, crescente mingua - minguante, de Lua nova que lhe guia
E o ciclo recomeça, explodindo a volúpia pelos poros, sobe na montanha russa

Um rito no sopro espumado de dignidades dilacerantes,
cante, como se não houvesse o próximo segundo, imundo, estático, infinito num momento
e se diz inescrutável, translúcido é - tudo finge em cor

Tempo , tempo, tempo ...

Irremediável e implacável
Mas tudo vai ao vento
E não lamento, quanto ao tempo
"aqui dentro elemento, desconcerto"
pretexto para uma nova poesia

Sol, Lua, produção toda crua
dilacerada na união, no encontro
marcado porém, super incerto
estamos despertos, noite, quase dormindo
de leve indo
na mesma direção

Mayara Valença, Lara Cardoso, Ana Nogueira, Rosseane, Cleisson Vieira,
Victor Barbosa, Alderon Marques, Malcon Barbosa, Milla Ventura,
Junayra Melo, Laelia Carvalhedo, giva23, Diego Samuel, André Café, Eric Araújo

Conhecimento é como andar na areia do mar:
andamos em alguma direção até encontrar o amor.
o amor é como o oceano e a paixão uma gota do mesmo.
Se nos apaixonarmos depois de conhecer, entramos no mar, mas logo voltamos.
Porém, quando conhecemos, nos apaixonamos e acabamos por amar, nos deleitamos no mar
sutil e impiedoso do amor, este que é infinito a olho nu e sem medidas

Eric Araújo


Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura. Cometo erros, sou um pouco fora do controle e às vezes difícil de lidar, mas se você não sabe lidar com o meu pior, então com certeza, você não merece o meu melhor!

Allana Káss

Despedida




NEM O QUEIXO HÁ DE TREMER
NEM O ADEUS TE FARÁ CHORAR
NENHUMA PREMISSA IRÁ PERDOAR
O DESCUIDO EM ME APAIXONAR

MAS QUEM TEM CULPA DE AMAR?
PERDER A FINA RAZÃO CONQUISTA
COMEÇAS A VIVER, PRIMEIRA VISTA
RECONHECE NO ESPELHO UMA PISTA

LEVE DESCUIDO PODE MUDAR VOCÊ
MARCAS INESQUECÍVEIS DO PRAZER
DA DOR, ATROZ DESTINO LHE FAZER
NEM TREMER, NEM CHORAR, ADIANTE

PARTIDA DE MIM NAQUELE INSTANTE
DESPEDIDA DE TI, FUTURO AMANTE
FORÇA NENHUMA, FURTIVO DIAMANTE
PEDAÇO ENTERRADO NA MEMÓRIA

POR ALDERON MARQUES
E ROSSEANE RIBEIRO
DIA 30/01/12

Pelo livre elogio



Contra a venda compulsória
desse dia-a-dia fragmentado,
que me diz em que quadrado
te marcar em meu calendário,
teu elogio faço no agora:
Viva tua beleza feminina!
Viva tua alma nordestina!
Viva teu suado trabalho!
Viva nossos dias de ''palhaço''!
Viva teu nascer!
Viva teu crer!
Pois importante é o quanto te valorizo,
e não um único dia em que te risco.

Suzianne Santos


Eu me dedico muito por um bom tempo,
Depois de um tempo eu preciso que alguém faça questão
Para que permaneça fazendo sentido
Para o que o sentido não alcance a exaustão
Para que a exaustão não se transforme na minha principal ação
E essa ação não me deixe sem cor, sem coração.
Corra ação, corra!
Socorra a ação, socorra!,
Mesmo que seja uma frAção.

Valcian Rodrigues

Felicidade


Assim, inesperada
vem, surpreende
esvai-te tão rápida

giva23
Ao Café,
Pelo amor, pela amizade e porque vou usá-lo todos os dias para me manter desperta.


Platão nunca me disse:
A vida é um mito!
A mentira mais verdade do mundo;
A cada instante, um tempo
E a cada tempo, uma vida
Que, mito ou não mito,
Apenas desminto
Num beijo-minuto:
Não quero ser mulher de tua vida
Quero ser a deste exato instante

Laelia Carvalhedo

Pena de poeta



Pena de vida
Pena de cair
Pena em poema
Pena e devir
Pena de Ícaro
Pena de Tuim
Pena que vôa
Pena que vim
Pena de morte
Pena de mim

Neemyas Kerr (Pena de Poeta) - www.mundodaluaazul.blogspot.com


Eu não sei você, mas eu ainda ardo!
ainda sinto vontade,
de com os pés fincados no chão,
achar meu jeito de voar.

(Fernanda Costa)

Questões a parte



Em questões de cegos,
quem recua é incerto
do coração que achou
sentir ter por perto

Em questões de ótica,
quem tem óculos
vê além da tua retina
o que na boca não se pronuncia

E em questôes de estrelas,
quem segura o cometa
que atravessa o peito
e esperança espreita?

Suzianne Santos

UM MARCO, UMA FOICE, FOI-SE?



NA VIDA DE TODOS DEIXAS UM MARCO
NA TERRA RENHIDA MAIS AO NORDESTE
TEIMOSO VIVENTE ÉS CABRA DA PESTE
A LIDAR COM A FOICE, MOVER ENCARCO

BARBA POR FAZER, FOI-SE COMO MIRAGEM
INTENSO FRENESI, INQUIETAÇÕES DO ONTE
FAMÍLIA, TRABALHO, MESMO O HORIZONTE
NADA LHE POUPA NESTA BREVE PASSAGEM

LABUTA SEM FIM MOCAMBOS DE GENTE
AS MÁGOAS AFOGA NUM COPO DE PINGA
E DOBRAR A ESQUINA LÍQUIDA RESTINGA
SONHAR COM O FUTURO MAIS PRESENTE

NA BOCA DA NOITE, VIRIPOTENTE CANTAR
FOGUEIRA EM BRASA, ALMA AOS BOCADOS
ZABÉ CARCOMIDA COM DESTINO TRAÇADO
HUMILDES VERSOS, CRIATIVIDADE SOLTAR

BELO LEGADO VOSSA PRESENÇA MACIÇA
TRABALHADOR BRAÇAL DIGNO DO BRASIL
CONTAR TUA ESTÓRIA SERELEPE ARREPIO
DO SOM NATURAL ECOADO NA ABSCISSA

POR ALDERON MARQUES
P/ MARCOS MEDEIROS (MARCO FOYCE)
DIA 29/01/2012

POESIA DE PINHEIRINHO




"OUTRO PAÍS NO BRASIL"
Antônio Silva (morador do Pinheirinho desalojado violetamente no dia 21 de janeiro)


Uma ninhada de tucano
de uma noite para o dia
veio do mundo afora
pondo o povo em perigo

Em pleno final de semana
enquanto o povo dormia
invadiram o acampamento
numa maior covardia

Todo mundo acordou
chamando seu companheiro
pois já haviam tomado
o acampamento inteiro.

Homem, mulher e criança
gritavam desesperados,
dizendo um para o outro:
"o Pinheirinho está tomado!"

Era o batalhão de choque
veio a cavalaria
para expulsar o povo
numa maior covardia

Jogavam gás de pimenta
sufocando todo mundo
tratando os trabalhadores
como sendo vagabundos.

A juíza e o prefeito
de longe nos assistindo
A comunidade chorando
enquanto os dois estavam rindo.

Depois de nos jogar na rua
segue a perseguição.
Não sei se eles são de pedra
ou gente sem coração.

Parece mais uma guerra
onde isso já se viu?
Ou será que nós somos
outro país no Brasil?


De todas as vezes que chorei quando era criança esperando que vocês pudessem se [entender,
Esperando que você, especificamente, não fizesse mais aquilo,
Desejando que ela também melhorasse como pessoa...
Há quanto tempo vocês perderam o senso de união?
Há quanto tempo vocês não se dão conta que o amor morreu
E tudo não passa de interesse e tolerância?
O medo que hoje eu sou foram vocês que me deram
Bem como toda a esperança de fugir disso tudo para não ser pior ou igual.
Se cada um tem mágoa um do outro o que é que eu tenho a ver porra?
Se essa mágoa cresceu com o passar dos anos assim como eu,
O que é que eu tenho a ver?
Não era pra eu ser assim, não era pra eu estar assim,
Não era pra eu estar aqui e já que estou não posso fingir que tudo está bem.
Vocês não sabem como é dormir pensando que a qualquer hora vocês podem, sei lá,
[Querer se matar.
E se as vezes eu sou desleixado, deito na cama e o mundo pode acabar é em função disso tudo,
Tantas vezes eu vi o sonho acabar pelas mãos e bocas de vocês,
O próprio sonho de vocês...

Valcian Rodrigues

Desmétrica 0


Poeta plantando ternura
No peito outrora adestrado
foi grito de medo e loucura
no rito de adeus a criatura
da mente e corpo apertados

Nascem fores da inquietude
de afetos, amor e permissão
está refeito em plenitude
o coração que amiúde
encarcerava-se em prisão

O choro e o riso de vez
na paz da linha e da emoção
sem dúvida conte até três
que não há espaço ao talvez
do romper esta união

Do livre e incerto versar
às métricas milenares
poesia já está a voar
nas asas do socializar
pelos infinitos cantares

André Café


É sábio também
Aquele que diz basta,
Que consigo arrasta,
A hora do não

É esperto também
Aquele que se basta
Que pra si arremata
E não vive em vão

É malandro o sujeito
Que sabe onde pisa
Que faz quando dá vontade
E não quando avisa

Malandro que é malandro
É sujeito matreiro
Se esconde do sol
Se mostra no nevoeiro

Faz da lua, luz
Da rua, estrada
Do copo, amigo
Da música, amada.

Fernanda Costa

QUIMERAS PARTIDAS SEM CANTO



Hão de matar toda utopia,
Esta infame que desgraçara
Parte do que almejara.
Quão petulante és!
E quem permitira esta viagem?
Vais! Que os vermes comam
Todas tuas reminiscências

Hão de defecar em tuas sinas medíocres.
Pouco importará a carnificina afetiva.
Que sequem as salivas da boca inútil.
O funesto acontecimento apodrecera as coerências.
Agora, não passas de cadáver sem conceitos,
Continuando a vomitar as incógnitas sem razão.
Cala-te!

Ah, e essas mãos! Essas mãos calejadas...
Para que servem, senão, para apunhalar
Os ombros que te acalentam!
Guarde suas vísceras à mostra.
Os parasitas as degustaram
E assassinaram tuas certezas.
Escarre em sangue toda maledicência alheia.

Por um lapso de sanidade
Acorde deste viril olhar fantasmagórico.
Os restos decompuseram as descrenças.
Ah, paixão!E a paixão...
Esta maldita destruíra a lucidez,
Arrancara teu pericárdio
E reduzira os anseios à mesquinha angustia.

As injurias bradadas hão de cegar,
Provocando o ostracismo
De tudo que é verídico.
Ah, egocentricidade! Esta vã meretriz...
Deita-se com quaisquer caprichos do próprio ego.

Mate outra quimera.
Vejas quão belo é este corpo em putrefação!
E as larvas...
Ah, essas operárias da decomposição
Hão de devorar as sobras de teus desejos.

Camila Karen

Seguro de mim




SEGURO DE MIM
SEGURO DE TI
SEGURO DE VIDA
SEGURO EM MIM
LARGO DE MIM
LARGO DE TI
NÃO LARGO DE NÓS

SEPARADOS AGORA
JUNTOS ESTAMOS
NENHUM PROTOCOLO
OU PALAVRA DE OUTREM
A SE FAZER CUMPRIR
DESTINO FUNESTO
QUE PROPAGA TRISTEZA
MAS GRANDE BELEZA
DE NEM TUDO PODER
O AMOR ENALTECER
O INSTANTE FITAR
PACIÊNCIA, PACIÊNCIA
NÃO PRECISAMOS DE MUITO
UM FINO INTUITO
DE CADA UM POR SI
E DEUS CONTRA TODOS

PORQUE INIMIZADES?
SE PODEMOS AO FINAL
NOVO LAÇO RECRIAR
CARTÓRIO NENHUM ATESTAR
NEM PADRE ABENÇOAR
OBJETOS DEIXAR DE SER
SUJEITOS RESPONSÁVEIS
POR SI MESMOS
UM PELO OUTRO
SÓ CRESCER
E UMA VIDA CONSTRUIR
DESSA FORMA NÃO MAIS
INSEGURO DE MIM
INSEGURO DE TI
INSEGURO DO(S) NÓS
HERANÇA DE NOSSOS AVÓS
DESFAZENDO OS NÓS
FAZENDO OS NÓS

A PARTIR DE AGORA
SEGURO DE MIM

POR ALDERON MARQUES
DIA 28/01/2012; 20:34

Gira poesia



vida gire
e gira vida,
traz a mim
a tal da alegria
e movimenta essa singela poesia

Suzianne Santos

Natimorto



As linhas são as mesmas, as interpretações não conseguem ser. Datas são números, nada significam, eu repito. Resta saber por que existe meu cinismo insistindo que elas não são nada além de números. Aniversários são algarismos superestimados. Acho muito incômodo este hábito de querer impor uma razão a tudo; a verdade é que me intimido pelo que é provável, ou mesmo óbvio. As conexões evidentes nas lições que nunca se aprendem. Motivos não precisam de bons sentimentos.

Talvez seja sempre nessa época porque é quase-dezembro e há o feitiço dos verões quentes e das tardes ociosas passadas ao sol que tudo exige e seca, sem nada retribuir. Apenas minha sede de flores e suas cobranças lamuriosas. Preciso parar de dar ouvidos e aprender a viver no deserto. Quarenta dias, quarenta anos. Mas também não se sabe se é pior o lago escuro profundo em que se perde o fôlego ou a areia movediça desértica afundando ao menor movimento. Em ambos, debater-se é inútil. Cair e ser tragada é inevitável.

Minha relutância em admitir que algumas coisas se repetem como símbolos e eles se lançando à minha frente a todo instante, se engalfinhando com a minha teimosa negação: não pode ser, não acredito. Despojada de todo misticismo, há apenas silêncio quando percebo que todas as paixões sobre este signo de luas minguantes são natimortas. Resta embalar o pequeno corpo até que descanse e suba aos céus das minhas lembranças purificadas pelo esquecimento.

Do meu blog pessoal, o Realismo Fantástico (http://desencantamentos.blogspot.com/).

PASSAGEM GRANDE



AQUELE TRAÇO FAMILIAR, NADA ESTRANHO
LUGAR DE MINHA INFÂNCIA HAJA HISTÓRIA
MOMENTOS BEM GRAVADOS NA MEMÓRIA
INTERIOR BRAVO, INSANDECENTES VENTOS

MUITAS PERIPÉCIAS, INÚMEROS INTENTOS
CHÃO ABRASADO E ARENOSO A CAMINHAR
BICHO DO PÉ, HERANÇAS A SALVAGUARDAR
BANHOS NA FONTE D’ÁGUA, VIDA TAMANHA

AQUELES PASSEIOS DE CANOA NA LAMA
AFOGAR E NADAR NO MESMO INSTANTE
AGRUPAMENTOS, UM BRAÇO PULSANTE
ALI DO OUTRO LADO QUEREMOS CHEGAR

TÃO LONGE NO TEMPO, TÃO PERTO JÁ FOI
AREIA FINA E AMARELADA TE TORNA FELIZ
SAI GIRANDO E SALTANDO COMO NUNCA FIZ
ENCONTRO COM O CÉU, PARTINDO DA TERRA

AQUELAS GRAVADAS IMAGENS DO CAMPO
UM DESERTO COM ÁGUA PELA ESTRADA
HISTÓRIAS DIVERSAS PELA AVÓ CONTADA
PARA ALÉM DO QUE APRENDEU NA GEOGRAFIA

E FAZER AQUELA TRAVESSIA, VÃ PASSAGEM
GRANDE É O SOL QUE BRILHA SOBRE TI
SANGUE JORRA DENTRO DAS VEIAS AQUI
PEDAÇO DE MIM QUE NÃO SOLTA JAMAIS

ALDERON MARQUES
DIA 25/12/2011

Desabrochar



POR NÃO FUNCIONAR BEM SOB PRESSÃO
INCÔMODO DEMAIS, ACELERA CORAÇÃO
CLAMOR, IMPLORAR, OFERECE TUA MÃO
PARA ESSE PASSO SEGUINTE PODER DAR

ATÉ PARECER TÍMIDO, PURA ESTRATÉGIA
DAQUELA FLOR NO RIO, VITÓRIA-RÉGIA
NA TERRA TORTA O CAMINHAR INVERTE
EMANAR CAMPESTRE DA PEQUENA GIA

TANTOS PALCOS AVULSOS A REPRESENTAR
O ESPÚRIO DA MISÉRIA HUMANA A ATUAR
SEM MEDO, PERSONAGENS DEMONSTRAR
EU, TU, NÓS, CLARAMENTE SEM MÁSCARAS

NADA INOCENTE, A EXPRESSÃO DO AGORA
CHORAR COPIOSO, AOS SANTOS IMPLORA
MAS NADA RESOLVER, DILEMA COMPLEXO
HUMANO ESFALFADO GRITA A TODA HORA

POR POUCOS MOMENTOS, UM LEVE BRILHAR
SORRISOS E ENCANTOS, ROSA DESABROCHAR
E COLORE, E AROMATIZA, RELUZ O AMBIENTE
E UM RESPINGAR DE VIDA, INTENSO APOSSAR

POR ALDERON MARQUES
P/ ROSSEANE RIBEIRO
DIA 28/01/2012

Descrição de uma só voz

Up, Altas Aventuras - Pixar


A conquista de um novo sonho
A persistência de uma coragem
A força que supera rios e mares
A lucidez de uma passagem mental
A superação de um fraco enfortecido
A luz de uma mente brilhante
A palavra de um sábio que nada sabe
A interpretação de uma insignia emblemática
A corrupção dos rostos maqueados
A sentinela de um soldado covarde
A divisão dos corpos e almas
A ludibriação dos verdadeiros políticos
A audacia de um tom de voz
A Globalização do que não se engloba
A deliberação de uma injustiça
A Reflexão que se faz quando fracassa
A purificação de uma criança ao nascer
A soletração de algo indizível
A desenvoltura da turbulenta viveza
A mesquinhês de um ato de vileza
A topada do pseudo visionário
A intenção inovadora de uma mesmice

Carlos Augusto
25 de janeiro de 2012
Fome de Tudo - Bruno Ferreira Antunes da Silva


Fome do que não existe,
do que está além,
fome que persiste,
fome que diz amém,
fome que maltrata,
arrebata e alimenta, também.

Fernanda Costa

Que eu não me perca entre o nada



E que não me perca, destino.
E eu não me perca entre o extinto
E que não me perca entre o suor
Desagregado e desmedido

E que não me falte as inspirações
E que me farte essa impaciência
Descabida de adorar os dias em que o nada
Na minha vida me faça visita

E que não se perca a falta
E que eu não me perca com a mesma
E que não me falte a ânsia da falta
E que a não falta e eu se unamos
A procura de uma composição

E que o nada sem nada suma de vez
Dessa minha vida aventureira

Amém

30/01/2012
13:45

O Passado

 
Não busque a dor!
Deixe o que outrora lhe fazia bem de lado
Por que agora ele consegue tirar todo o brilho e simplicidade do seu olhar.
Consegue colocar uma barreira que bloqueia a real felicidade.
Vamos ainda quero sentir o brilho.
Eu tenho a fórmula
Eu sou a fórmula.
Segure bem firme em minhas mãos e pule.
Salte de cima de seus problemas.
Não tenha medo de pular.
Estarei aqui para lhe segurar.
Deixe o passado com o passado.
Seja e siga feliz.
Ainda quero ver o brilho!

Contra a cultura


A cada esquina um prédio surdo:
se dissimula em absurdo
e cala-te boca, poesia

André Café

Que me faça o talvez



Estou congelada
Em um medo continuo
A falta hoje de não ter o ter
Me deixa sem ter o que viver
Por mais que eu beba essa dose de certezas
Por mais que eu me veja em algo que as pessoas me almeja
Continuarei sendo o não querida em um observado mundo diferente do meu.
Talvez a falta de ter esse talvez vivo em meu ser me faça continuar viver,
E talvez seja só um talvez.

29/01/2012

domingo, 29 de janeiro de 2012

Lá onde o vento curva


Ai aquela saudade insana dos cabelos ao vento
Do dependurar do corpo na arvore
Do beijo sereno na calada da noite
Ai aquela saudade
Da alvorada florida com os lírios azuis
Do perfume preso na roupa no dia seguinte
Saudade do dia de amanhã
Do encontro por vir
Se é que virá
Saudade das tempestades eternas
E da calmaria efêmera
Que o teu olhar causa em mim

(Nynna Zamboti)

Poesias ,copos e outros ciclos





... Mas tem sempre o que sobra 
todo dia é cheio de noite 
Toda noite é cheia de copos 
E todo copo acaba vazio
E quando a cachaça se põe
No constante querer
Se refaz outro ciclo
em outra sexta que vem a nascer..

Eu fui feita pra acabar











E não há de ter fim 
Mesmo que alguém diga que acabou
Ainda assim há um resto de mim 
Na esquina que ele dobrou


Qualquer tom que eu escutar
A nota seguinte eu vou saber
Quem me diz que é perigoso se dá
Eu digo que cabe tudo no querer


Eu sigo assim , feita pra acabar
Tem muita gente surda pra saber
Que o vento é um dono tonto
De todos os destinos impossíveis


Quem me diz que é bom se limitar
Eu digo que se até a maré pode encher
É falta de amor com o tempo
Que vive pra sempre com a alguém que vai o perder!

Dó,mimo.




Me acabo como acaba a semana
No domingo acaba o saco , a coragem e a grana
E nasce outra de novas ressacas
Antigas ressalvas contemporâneas.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Coffe, coffe, coffe... Nego Sedutor


O sorriso de um amigo
carregado de felicidade
me faz na verdade
encontrar um abrigo
Não sei se consigo
tudo que sinto expressar
no meu humilde falar
com vergonha, meio corcundo
mais desejo todo o mundo
de felicidades e mulher
pro meu amigo André Cafe
aproveitando o ensejo
do próprio destinatário
hoje é seu aniversário
só o bom eu te desejo

Espero que não fique puto
as palavras do matuto
não são de plenário
mais no seu aniversário
boto todo o bem do mundo
na praça Pedro Segundo
que não tem ouro de tolo
nem balões, nem bolo
mais teremos uma vela
pode preparar a sela
arrumar sua bagagem
porque hoje tem viagem
no mundo da aquarela

(MarcoFoyce)

Som Fundamental



A moça deixou cair o verso
e todo o chão se fez poesia

e toda a rua cantava
e todo o calor cedia
e toda a tristeza passava

e mesmo no seu passo apressado
notou que havia algo de errado:

Ninguém percebia.

(Mário)

Cinco Sentidos



E se meus versos falassem
Eles iam pra ti gritar
E melodias cantar
A prosa sussurrar

E se meus versos pudessem ver
Eles iriam se encantar
Com uma beleza singular
Dos teus olhos que vivem a passear

E se meus versos pudessem ouvir
Eles iriam adormecer
E ter sonhos de prazer
Que foram feitos para enlouquecer

E se meus versos pudessem sentir
O teu cheiro envolvente
A tua respiração quente
A paixão seguiria instantaneamente

E se meus versos pudessem te tocar
A alma poderia consolar
O corpo seria acalentado
Pelos teus doces lábios

Meus versos não vivem
Só sentem e desejam
Um dia te capturar
E com as paginas juntar.

(Gabi)

Café de todos nós



Um aroma de sensibilidade no ar
Um jeito diferente que atinge nosso ser sem cessar
Nos cativa no primeiro gole, no primeiro olhar

Café palavra tão fácil de soletrar
Ate com as suas quatro palavras no enfeitiça
E ao provar mexe com as suas entranhas
A partir dos primeiros consumos
Você já tem a nítida exatidão
Que esse vicio vai durar

Ele faz questão de manter esse vicio todos os dias
Mostrando outras alternativas ao tomar outro gole novamente

Na verdade seu lindo café de todos os dias,de todas manhãs
De tantas poesias,de tanta euforia,de tanta cordialidade,de tanta lealdade de tanta sinceridade, de a tantos mais ... Eu já sou mas uma criatura seduzida por sua composição, a pouco tempo ,fato,mas o conteúdo é tão bom que não tem como não se apegar ...

Café de toda uma amizade .


Myrla Sales
27/01/2012
08:30