segunda-feira, 30 de janeiro de 2012



É sábio também
Aquele que diz basta,
Que consigo arrasta,
A hora do não

É esperto também
Aquele que se basta
Que pra si arremata
E não vive em vão

É malandro o sujeito
Que sabe onde pisa
Que faz quando dá vontade
E não quando avisa

Malandro que é malandro
É sujeito matreiro
Se esconde do sol
Se mostra no nevoeiro

Faz da lua, luz
Da rua, estrada
Do copo, amigo
Da música, amada.

Fernanda Costa

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