quarta-feira, 11 de abril de 2012

Hortência


Tu
me chamas em som
achado neste desconhecido
libido acesa por tu na mesa
não seja tão recatada
a ideia encontrada de sua liberdade
dona de si e em si fazer pirraça
o olho gatilho no ninho distante
só o instante de te ver e sorrir
e curtir e gargalhar
cantar sem melodia
e a magia contínua
insiste em me dizer
mulher linda ...
em voz, gesto e leveza
não seja assim
sim libertária
e num boom de transformação
ação e ser, toda explodida em prazer
goze, enquanto o instante existe

André Café

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