quinta-feira, 12 de abril de 2012

Inominável



Vejo o Azul do Mar
No horizonte emendar
Com o Céu
E as brancas nuvens
Parecem recortes de
Papel
Imerso nesta imensidão
Vejo como é pequena
A idéia da criação
Não tínhamos encontro
Marcado!
Não te vislumbrei em sonhos...
Conhecer-te foi obra
Do próprio Abandono!
Hediondo ser que
Tem nos vícios
Sua razão de Viver!
A Puta a quem
Amo! Sabe
Definir – me
Diz ela que
Estou cinco segundos
Antes do existir!
...e o gozo tóxico desta
Fêmea deixa pequeno
Tudo que se
Tem por obsceno...
Nas curvas sinuosas
De tua Melancolia
Vejo no Abismo
A Agonizar toda
Minha alegria!
Com o canto
Da boca você
Conseguiu exprimir
Todo o escárnio que
Aquela Madrugada guardava
Por vir!
E diante de tudo
Aquilo que não pode
Ser nascem sobre
As bençãos do
Amanhecer!

Zk Diniz

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