quarta-feira, 4 de abril de 2012

Mar de (tr)a(ns)gressão




Nas epifânias alucinadas
De ondas que quebram na praia,
Na noite que detona minha pele abstrata,
Quando a mente se dilacera
Com estas vértebras,
Da noite,
Nua,
Limpando as raízes douradas da alma,
Perfurando as idéias.
O Corpo explode louco,
Como um gozo,
Sem controle.
E daí há um grito,
Grito,
que calado agita,
Explodindo os neurônios,
No anoitecer deste dia.
A alma desnuda,
Sem sombra de dúvida,
Corre feliz,
Pela praça sombria
Esta que um dia
Já fora descrita
Por Dalton Trevisan.

Raíssa Cagliari (04/04/2012)

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