quarta-feira, 11 de abril de 2012

Não esquecerei



Ainda vaga por aí a lembrança das torturas que vagavam pelas ruas de 64;
Ainda se espreitam nas memórias vociferas a saudade de um gemido, que deveras dor sentia;
Vagam e divagam, a cada dia e hora, em que o silêncio dos inocentes de outrora se transformam em escusa omissão;
A calva testa de aparente inocência, não esconde a indecência que acompanha as suas mãos, apenas os corpos;
Gritemos, pois, para afastar não só o cálice de sangue, mas também o cale-se do esquecimento.

Breno Botelho

É sobre a abertura dos arquivos da ditadura, fiz após o manifesto publicado pelo clube militar nas comemorações do golpe ente ano.

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