quarta-feira, 25 de abril de 2012

Não tem pau que quebre um Cagliari no meio,





Cuidou de mim desde menina,
me fez assim,
maluca e hiperativa. 
Pai, amigo, irmão,
tudo dentro de um só coração,
cativo, ativo, feliz
faz do mundo todo teu
e ainda refuta
"O mundo é pra quem vive."
e veve a completar
que na vida tem que se dá
toda energia do mundo.

esse Zé  que é filósofo,
esse mesmo que é o Zé músico,
esse que também é Zé artista,
esse Zé pai, 
esse Zé, ira. 
Esse Zé, vida.

amor paternal
fraternal, 
pai, meu amigo, 
incondicional,
meu laço, e riso. 


"Não tem pau que quebre um Cagliari no meio, Raíssa"

Um dia me dissestes, como um poeta ébrio, danado no sofá de camisola da tia, ironizando em tua volta:
"Preste atenção, menina.
Ser maluco não é sina, 
beleza é a vida. 
Mordê-la sem distinção,
vivê-la, como pura
Fazê-la somente tua."



Aí depois foi tomar uma dose de uísque e por Jefferson Airplane para enlouquecer o resto.


Raíssa Cagliari; 25/04

Eu tinha que fazer uma poesia, que mostrasse todo amor que tenho por esse cara que me deu vida, esse mesmo que em momento tão difícil, liga para dizer: "Existem as pessoas, e existem os Cagliari. E não é prepotência, é que a gente tem genética de ser diferente, de ser alma e de ser esquisitos. Beijos, e pára de drama caralho!" 

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