sábado, 14 de abril de 2012

Sem ponto final




O momento que não espero findar
Mas a hora chega
O ponteiro acerta
E o meu coração que estava em festa
Rapidamente se aqueta

Ousaram em me destruir
Ao saber que queria prolongar com o tempo
Por horas ele sumiram
E aqui estou esperando com a massa e fermento
Preparada para a janta principal
Com o seu temperamento

Estou tentando fazer com que o relógio pare
Fazendo com que todas as roupas em mim caiba
Introduzindo o utopismo em minhas rimas
Ordenando com que minhas crenças sumam
Ficando com topo na ousadia
Acatando varias minutas
Antes que para sempre o que eu busca suma

Myrla

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Interessante é que eu estava preste a postar poesias quando vi esta sua. Parei para ler. Qual não foi minha surpresa ao natar que sua poesia, em algum ponto, se cruza com uma das minhas.
    Além de existirem ostros aspectos ao qual devemos nos debruçar (já que todo texto tem, independente de sua natureza,um tema principal e outros secundário), pego aqui o que há em comum com a poesia que eu vou postar, que é ver na poesia nosso alimento de cada dia; pois é dessa forma que atravessamos a longa ponte que liga dois enormes precipícios sem temor e desespero.
    pela poesia, garota!

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