quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ao amor a gente escreve assim:


Quanto me toca as vestes
enternecida às pressas
de te ser de amor,
me dedico encintar os cílios de cima
com os cílios de baixo
fingir que morri de paixão.

Quando me olhos os olhos
me beija a boca
não sabes tu que quero mais
assim quanto mais tenho.

me perdoe à toa
por ser tão boba
e de me fazer em submissão.

Não me jogue fora
não me mande embora
sem me dar satisfação
.
Fique a toda hora
não me importa a tua hora
já que tens tudo de mim,
perto ou longe, sempre ou demais,
tenhas-me aqui, em luz ou escuridão
quero as noites sem fim.

Porque só tu, ó amor, tens o que guardei
o que ninguém recebeu
o que tive medo de mostrar,
de cultivar, de gostar.
Me tens, e eu garanto que será até quando nos tivermos no peito.
(Rosseane Ribeiro)

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