quinta-feira, 31 de maio de 2012



Des(Encanto)





É ao cair da noite que a solidão
Me consome
O silencio ofuscado pelos grilos
Misturam- se com a brisa do momento
Gélida como a face de cadáveres

Vida, serena, encanta
Sarcástica, medo, esquizofrenia

Me chamaram... uma voz doce...
Não pude identificar, 
Saí, procurei, e quanto mais me aproximava
Lembranças extenuantes se confundiam com
Sentimento de torpor

E retornei ao pranto
Inerente ao meu querer
Mutuamente com a
Vontade de enlouquecer

Angústia pairando minhas ideias
Somente procuro refúgio dessa dor física
Exalo sofrimento puro, sensato em compasso


A luz!
A atitude, estou a esperar
Encontrarei um dia, 
Enquanto não, vivo nesse imenso...
Vazio...
Contínuo...
Ardor. 

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