segunda-feira, 25 de junho de 2012


Da chuva que toca a pele
Queima.
Lembra, rasga o peito
em um afago
um beijo
intentos de desejo
contra o muro
na rua escura
mãos doidas
O vinho na boca,
perde-se como louca
um doce ébrio ao fazer poesia
entre alguns pés, outras coxas.
Vai chuva, gélida que evapora
ao tocar duas almas escuras
e queimar o coração de ambos.

Raíssa Cagliari

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