quarta-feira, 20 de junho de 2012

Palavras impuras de um andarilho


Ei, eu posso te falar uma coisa?
Conheço sua fase minguante que se esconde depois do rio
E eu amo o que não se vê
Porque um dia o mistério se alternou em sonhos de criança
E em covardias hipócritas de adulto
Me deixa agora eu te contar o meu segredo...
Vem comigo até esse cantinho que a gente cativou
E que, por si só, já denuncia minhas palavras impuras de andarilho:

“Deixa o curso correr, mas não deixa a barragem nos consumir
Pois cá estamos longe, mas eu posso conquistar seu território de volta
Porque você tem o poder de levantar paredes
Mas eu tenho o meio para aperfeiçoar suas emoções mais profundas...
Deixa eu te causar impacto, de novo, mais uma vez, até que você diga: ‘chega!’
E se eu chegar, prepare-se...
Posso romper seu coração!”

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