quarta-feira, 27 de junho de 2012

Princesa Vermelha


Não sei quem viu quem primeiro
E mesmo sem lhe ver diversas vezes
Procurei por seus olhos, bem colado a mim
Como se o desejo fosse um Deus
Moldando você perfeitamente para mim
Não de acordo com meus desejos
Mas criando uma flor perfeita
Para preencher o que nem imaginava ser vazio.

Uma nobre flor, princesa por natureza
Sendo bem cuidada
Mas não por meu amor.

Onde nasce a paixão?
Talvez seja o único lugar para suportar
Esse corpo prestes a explodir.

Fora da rotina, onde não posso lutar
Distrair meu corpo da sua ausência
A frieza do mundo percorre as longas noites
Onde tenho sonhos, imaginando um mundo perfeito
Sem frieza e dor, nada além do seu perfume, puro e inocente.

Quero lhe amar, não para mim e sim para ti
Reconhecer os pequenos detalhes e sempre diminuir
Essa montanha que nos separa.

Dividido entre o certo e errado
Entre a chance e os fatos
Angustia e a liberdade
Ao seu lado, desse lado, mesmo sem você
Estou descobrindo tantos sentimentos
Tanto daquilo que tinha sido levado
E agora não sei o que fazer
Espero em vão você me dizer
Não com palavras, quem sabe com um fato
Um piscar de olhos, um insulto relutante
Quero descobrir no timbre de sua voz o verdadeiro significado
Quero que perceba em minha voz, em tudo, o quanto quero lhe amar.

Minha flor, vermelha por natureza
Vermelha da cor do meu amor
Vermelha da cor da dor
Minha flor, que faz o mundo melhor
Minha Rosa vermelha, Minha princesa.

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