Toda porta que
abre
Dá para um porão
escuro
É disso que
vive.
Não se importa
se outrem
Rodopia no ar
aquecido
Ao encontrar do
outro lado
De cada janela
que abre
Um mundo
iluminado pelo sol.
Porque a ignorância
É a cama sobre a
qual se deita.
E nesse
aconchego que adoece a alma,
Não tem
consciência que a vida
Pode ser diferente;
Não um mar de
rodas,
Mas rica em vida
vivida –
Vida viva.
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