terça-feira, 17 de julho de 2012

Belador



Se pra toda dor há distante uma beleza
É de ser longe
Ou uma uma fronteira transparente?
Há de ser bela lascinante tristeza?
E a dor que nome não tem
Mas dura, dura
Doi, doi
É de vir ao longe
A fina sintonia que perto destroi?
A alma que liberta voa
O corpo que o pudor pune e poda
Penitência prima
Que de perto roi
Queima como se vil amasse
Aquela casa que o amor destroi

Petra, eis tu escolha?
Cor sempre sede assim?
Crispa entre os cristais
Que lucidam luzes tais
Harmonizam mesmo sem sempre paz

Dalila Fonteles Mauler

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