quarta-feira, 4 de julho de 2012

Borboleta


Doce vida que flameja ao bater de asas
 pousa suave e embreaga a razão
 Sua meiguice chega a encantar
 escondendo tanta solidão e egoismo

Por que tanto egoismo? Tu não amas o doce da vida?
 Por que tanto egoismo? A felicidade não mata... ou maltrata?
 voar solitária por estes campos floridos não ameniza a dor
 A felicidade está no néctar da sua emoção

Abandonar a paz das pétalas em busca de alívio individual sofrerendo sozinha não é remédio...
 É apenas loucura!!
 Até sofrer é um bem comum,
sofrer só... É auto-tortura!!
 Chorar.. mas borboletas não choraram!
 Borboletas embelezam o triste céu e a sofrida terra sem derramar uma lágrima sequer...
 E por que você chora doce borboleta?
 Chora e vai embora, evapora e se dispersa neste campo de rosas venenosas!
 E a beleza do ar?? Diluiu-se ao nada...

Em meus versos vazios o unico sentido: O chorar sem lágrimas!
 Você voa nobre ser e some...
 Seu único rastro são as rosas sem néctar
 E o perfume de que a natureza não muda
 ela apenas ri do que faz e apenas sem motivo voa em um bater de asas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário