terça-feira, 17 de julho de 2012

Efeverscente



não se sabe onde firmou-se
o propósito do dissolver
desafirmar nossas promessas
desafinar nosso viver

o presente se desfez
num futuro quase perdido
de um tempo desmerecido
desprotegido do não ser

o nosso amor virou rotina
feriu o tempo, se fez ruína
faltou remédio anti-tédio
anador e naftalina

Alice Alencar

Um comentário:

  1. Quando o amor fere o tempo e põe em dúvida as preomessas,é hora de alçar voos e construir novos ninhos. Seu poema é lindo! Parabéns grande poeta!

    ResponderExcluir