sexta-feira, 6 de julho de 2012

À minha Amada, à Minha Pátria!



Deixem eu rimar meus versos!
Deixem eu erguer minha voz!
Que minh’alma está angustiada
Com esta realidade atroz,
Permitam-me ser arrogante
E talvez, agora, delirante...
Não estranhem meu perecer
Estou moribunda,
 Preciso meu gemido, erguer!
Ouvirás, ó Pátria Amada?
Acolherás, ó Mãe Gentil?
 Pobre e exausta, pela política designada...
Sou eu, Educação do Brasil!

Venham e vejam!
Olhem e não mais ignorem!
Meus agozes me devoram!
Teus filhos hão de receber
Os retalhos do que me resta
A ignorância do meu ser...
Minha Terra Rica,
Do que adianta aos outros, tua riqueza oferecer?
E desdenhares dos agonizantes e protagonistas
Da história do saber?
Volta aos teus filhos, Pátria Amada!
Volve de tua podridão,
Faz resplandecer teu povo forte
Valoriza, ó meu Brasil, a tua Educação!

Adália Amorim

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