quarta-feira, 18 de julho de 2012

O passeio do escrivão das meias noites.

Quanto tempo deixei passar ...
Esqueci de lavar minhas letras pra  pendurar
Deixei boca a boca pra cada um saber
Que de volta em volta ela se perde sem rimar
Dos quartetos tantos que espalhei
Dobrados, altas horas falados...
Deixei que estourasse o tempo capitalista tão esgotado
O prazer e o foco ainda não são os mesmos
Nem é fácil conciliar, o amigo escrito imaginário começa a gritar 
Se de dia me exponho e faço suar a pele normal
À noite me guardo, me mordo, me trago
Mas levo minha poesia pra passear.

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