segunda-feira, 16 de julho de 2012

Terra Traída



Nas lindas florestas
Cigarras faziam orquestras
Na Terra, no ar, nos rios.
Tudo era festa.
A ambição do homem então se manifesta.

O azul do mar foi apagado
O verde que era bem vivo, alegre e agitado
Agora é cinzento e apagado.
A água não mais é reluzente.
O que será de nossa gente?

No mundo só sofrimento
Quanto descontentamento!
Quantos lamentos!

A Terra sofrida e desvalorizada,
Os homens enriquecidos,
A beleza fora roubada.
Deste ato cruel, o homem não se importa.
Maltrata o mundo, até que se feche a última porta.

Vidas que se vão,
E não regressarão.
E o homem com suas mãos
Fabricando o seu próprio caixão
Enterrando seu próprio cadáver no chão.

Ser racional!

Quem disse isso
Deve ter havido um engano
Ou será que é por que não amam?

O fogo devasta a mata querida,
A terra em sangue toda esvaída,
A criança também é sofrida
Sem esperança de longa vida;
Pois até o ar foi poluído.
Assim, a vida foi destruída.
Adeus Terra traída!

Raíssa Barreto Vieira Soares (Raissa Soares)

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