terça-feira, 3 de julho de 2012



Uma fome que nunca deixa
as entranhas
o espírito

 Uma fome que nunca foge
 da cabeça
dos ouvidos

 Um querer engolir tudo
 Não se contentar com nada

 Viver esperando o próximo
 Do mínimo querer o máximo

 De ser eterna descontente
 Não há água que sacie
ou comida que alimente

 De querer ser por inteiro
De não querer nada pela metade

 (Fernanda Costa)

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