quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A vida daquele lugar.






Alguns chamam de força superior
Outros de dono mundo 
Eu me basto dizendo : -Doutor! E a mãe do Raimundo?
Preze por essa vida cansada que já muito de ajoelhou
Mas que mesmo de tapete no ventre fez-se presente, se abuletou
Passagem tranquila se não vigorar
Benditos dias ao acordar 
É preciso pouco, é preciso paz 
Dói de ver a mulher nadando contra o cais
Dos filhos da esquina já deu de comer
A voz falha ficou da água com sal corroer
O espaço que fica entre a pupila e o querer
Da vitória divina e o pousar do acontecer
Bom se curasse
Bom sem doer.

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