segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Frestas em minha armadura



Chega uma hora em que a solidão bate até mesmo dentro da armadura.
Que o choro que tanto seguro escorre.
E a boca que tantas vezes pronunciou boêmia.
Agora grita companhia.
Demorei tanto para fechar a armadura, e a pouco coloquei o elmo.
E me meu corpo e espírito suplicam por alguém.
Ou seja todo meu esforço para ser só. Foi em vão.

Bernardo Moraes

Nenhum comentário:

Postar um comentário