quinta-feira, 2 de agosto de 2012

SONETO DO AMOR VAGABUNDO



Tão grande é o meu amor para entregá-lo
A uma pessoa só no vasto mundo.
Não pode do luar o branco halo
Esgotar a si próprio num segundo,

Nem pode o grande Sol iluminar
Na Terra inteira um único vivente,
Tampouco poderia ser o mar
De apenas uma nau benemerente.

Não chame o meu amor de falsidade
Pois nunca ouvirá maior verdade
De alguma outra pessoa neste mundo.

Por isso que esta noite eu te dedico,
Nos versos de um soneto impudico,
Meu coração, embora vagabundo.

Igor Roosevelt

Um comentário: