quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Hoje eu sou o mantra


De tantas palavras baseadas,
de fato, afeto, eu fito a luz no fim do túnel
Onde talvez os morangos sejam mais doces
Manhãs com sabor de destempero

É que todas as coisas sem sentido
acontecem com uma lógica destruidora
outrora vinho, agora Sartre
me invade de comichões, o dilema

Deveras fatal o caminho que sempre tomo
dum tombo cartesiano, o soluço do irreparável
Os olhos trêmulos que findam a tarde
mensurar o desespero, mensurar o desespero
a saliva lembra o destempero

E todos males espanta
a alegria de quem canta
sinestesia tanta
de pureza e consagração

Em mim, um mar de soluções
em mim, revolto de transformações
um passo pacífico e para sempre
em mim, hoje eu sou o mantra

Ohm yeah

André Café



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