quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Os Conflitos Sentimentais Em Meio a Maestria da Natureza



O silêncio das nove anunciava um conflito sentimental.
O tique-taque do relógio soava.
Os cachorros latiam.
Os sons dos carros provocavam o causo em meio à calmaria daquele lugar.
Fazia muito calor.
Na lembrança o passado revivia.
Lembrava das flores do meu jardim que não mais existiam.
Das pessoas amada que por diferentes motivos não mais faziam parte da minha vida.
Do prazer surreal que na noite passada me consumia.
Lembrei da infância, dos momentos difíceis de uma vida marcada por muita dor, solidão, injustiça, medo e descaso das pessoas que ali existiam.
Em meio a minha casa ecológica em um espaço totalmente urbano, pensava e contemplava as estrelas que no céu avista.
Sentia uma solidão profunda, um desequilíbrio da alma.
Buscava forças de Deus e do universo para suportar.
As lágrimas jorravam dos meus olhos negros, e profundamente assassinados pela ilusão de uma existência.
Que frio sentia naquela noite vazia.
A solidão me consumia.
O desespero falava mais alto e a compreensão não avistava no fim daquele túnel.
Diante daquele céu estrelado fique totalmente imóvel; sentido a intensidade dos conflitos que dentro de mim gritavam e a minha volta perturbavam.
O que me aliviava era o ar puro que os meus pulmões respiravam.

Dhiogo José Caetano
Uruana, Go

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