quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Realidade ausente


Acordo de manhã cedo, e lembro de uma noite que ambos compartilhávamos
Ao cair de uma chuva, quando levamo-nos a uma noite leve de delírios.
Quando a alma já lembra como é amar e partir cedo.
Meu corpo, ainda quente te procura nas tranquilas noites,
Mas não te encontra, e a lembrança só se torna um sonho.
...
Ainda, lembro sentindo sua pele, seu cheiro que deixaste na cama
Que sente falta de sua presença.
Vejo os olhos procuram-te incessantemente.
Mas nada enxergo, a mente conturbada:
Eu estou só como a noite galopando os céus.
...
Meu corpo quente, ainda, te espera como na caça
Em que a fera se fere...
A fera lasciva, ávida, veraz e transpiram essa querência
E ausência.
...
Então, tento ser a noite explorando os cincos sentidos.
Quero sentir o teu corpo e revelar o estado sublimar
Que age sob transfusões de ondas e êxtase.
Acordo e vejo a realidade

Davys Rodrigues de Sousa - 18/02/05 às 17 horas

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