segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Regar flores; a Terra após a partida de Duque



Tudo havia se apagado, a janela aberta implorava ao sol
uma fresta de luz por várias ocasiões incrédulas
com a ausência do Duque
a menina jogava água pras flores; olhava pro horizonte
e lá estava o Sol
caindo entre as serragens;
foi-se pro amanhã no japão
no corante dos olhos, pedia-se o encanto.
Tal pureza regava os sonhos

Em um momento, presencialmente com o Duque resoluto em divagações
agora, solidão sem a voz do pai à espreita
uma manhã, o vaso de flores decaído
sonhos e saudade, apesar das maledicências
era o que mantinham o coração da pequena
que de uma forma ou outra, orava pelo seu retorno
como também orava, pela felicidade de cada provinciano das redondezas
aos olhos humanos, uma garota iluminada

Eis que outros olhares surgem ...

Lílian Juliene e Duque de Copas no caminho de Epizêuxis Semântica

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