terça-feira, 11 de setembro de 2012

Saudade




Saudade! Desmoronada saudade

Que arrebenta no frio impune de meuser,

Se é que existe tal.


Oh, quantas lamúrias!

Mas para que elas servem?


Saudade, sentimento que fere aalma,

Parte o coração,

Bagunça a mente,

Marca a carne...


Saudade, doce sombrio lar de minhaslembranças.

Saudade, eu poder-te-ei acalmar nocoração,

Que se apaixona e vive em tuacolérica presença?


Saudade, teria outro nome, outrapalavra?

Outra definição? Outradesmistificação ou crença?

Algum outro sentido perdido?


Quando partistes, abandonando-mesem olhar para trás;

Deixaste-me um vazio que eu nãopoderei preencher.

Poderei chamar (apenas) só teunome!

Poderia te chamar saudade!

Saudade!

Saudade!!!!


(Davys Rodrigues de Sousa, Teresina– PI, 2007)

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