quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ururbanizados


Poetas da lama
vertigens do caos
esquinas podres
de poucos valores
fede o medo
comem-se os homens
é carniça social
do canto desigual
prostitutas,
vagabundos,
escritores,
senhores,
cidadãos,
é teto de zinco
rangendo o sol
é arte de esteira,
morro e sujeira.

Yana Moura

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