quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Foi Ana


Noite, madrugada e a poesia que me abre os olhos
tamanha a força é para detê-los de vista,
maior ainda é o versar no êxito de abertura
quão é o destino da lonjura dos que dormem?
têm o sono tão perto, disperso em Ilíadas
quando se faz a ternura pelos homens?
a madrugada fria e esfria, gélida e congela
qualquer sinistra ação de piscadela
Noite, madrugada e a poesia que me abre os olhos
que me arde os olhos
que me urge os vícios
e absurde os sonhos

André Café

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