quarta-feira, 17 de abril de 2013

Poeminha de amor


É como o riso do sonho
o olho que brilha no claro
tão raro de se ter e sentir
e de novo sorrir sem motivo aparente

É como arrepio sem frio
um brio de prazeres sem fim
assim dizeres bobagens e ternuras
é cura que se faz presente

É como madrugar sem sono
no abandono pleno da solidão
são, um só em essência
ciência alguma mede o que se sente

André Café

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