quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Adeus, até logo ou quiçá: O mundo do Ar e parcelas suspensas


Adeus, até logo ou quiçá!!
hora, agora ou de imediato
do cálido chão me tornarei parte
pra devorar e ser consumido
com a incerteza do que será
partindo da nebulosidade do ser

Aqui vou ou demoro um instante
mas converto-me de bom grado
em qualquer fosfato que te alimente
engula-me e abrace-me pela raiz
só assim de tocarei no profundo
umidamente celular

Vou até lá, sem bastas ou porquês
Porque quis e assim seria
o transbordo em energia
pra que sigam os ventos
carregando novos sonhos e dilemas
para almas pequenas em explosão

Mandalas são fortes e imanes
suga-me para o redemoinho de ti
cá nesses prados já fincou-se a marca
agora que se semeie um talvez
pra que nunca ou toda vez
floresça o renascer em colibri

André Café

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