quinta-feira, 3 de outubro de 2013

É sangue que eles querem


Olhos que sangram
encharcam, deságuam no amortecer do dia
o rubro desejado, lava com dor e miasma

É sangue que nasce
que chega no olhar, que cega e inunda
é turvo alicerçado em alegoria
sangue todo dia
para cada canto santo
de falsa nostalgia

André Café

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